A médica vive em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, junto com amigos. Na cidade, ainda faz alguns cursos para aprimorar a vida profissional. Como pretende se mudar e morar sozinha, foi aconselhada por amigos a comprar um cachorro. “Vou completar 29 anos e ainda não tenho filho. Ele me faria companhia neste tempo”, disse Geysla.
As dicas dos amigos foram aceitas e a médica comprou o cachorro. Dias depois, os dois foram juntos com a família para a praia. Como bons mineiros, Geysla procurou descansar no litoral do Espírito Santo. “Pegamos a estrada para ir a casa da tia da minha mãe, em Serra. Em Governador Valadares paramos em um posto de combustível onde tem uma lanchonete e foi lá que aconteceu o roubo”, conta.
Enquanto estavam parados no local, o namorado da médica foi ao banheiro, enquanto ela cuidava de Fox. “Ele voltou e resolvi ir também. Meu namorado disse que ficaria de olho do meu cachorro, mas Fox resolveu me seguir. Não vi que ele estava atrás de mim. No trajeto, uma mulher desceu da caminhonete e começou a brincar com ele. Como é bem novinho, ele foi até no colo dela. Em seguida, a moça o colocou no banco de trás do veículo, que é de cabine dupla, e fechou”, diz a médica.
Segundo ela, depois de colocar o animal na caminhonete, a mulher olhou para os lados para tentar ver se alguém a viu cometendo o ato. O companheiro da mulher voltou da lanchonete e o casal foi embora.
A médica só percebeu o roubo depois que voltou do banheiro. “Fiz um boletim de ocorrência e fui aconselhado pela polícia a divulgar as imagens. Não tem como saber de onde são essas pessoas que fizeram isso”, afirma Geysla.
Enquanto não está com Fox, a médica diz que toda a família está sofrendo. “Mesmo com pouco tempo de convivência ele conquistou todos da minha casa. Minha família mora em um sítio em Materlândia e lá o cachorro brincava muito. Até minha mãe que não é muito fã de cães se apaixonou. Eu até comprei um pequeno enxoval com roupas, brinquedos e tudo que o cachorro pode ter”, comentou.
Fox é um cão da raça Spitz Alemão, também conhecido como Lulu da Polmerania, da cor creme. Sua orelhinha é um pouco mais escura, o que pode lhe diferenciar dos outros. Quem tiver informações sobre os suspeitos pode acionar a PM.