A quadrilha começou a ser investigada em 2012. O chefe do bando, segundo o MPF, era o policial civil aposentado Edson David de Urzedo, e o filho dele, Carlos Renato Gomes. As drogas eram adquirida na Bolívia e trazida em carros ou aeronaves.
A PF identificou os integrantes da organização criminosa e fez as prisões no fim do mesmo ano. Na ação foram apreendidas mais de 1,2 toneladas de cocaína, grande quantidade em dinheiro, automóveis, embarcações de luxo, armas de fogo, vasta munição e aeronaves.
O MPF ofereceu denúncia aos 13 acusados que foram julgados pela Justiça Federal. Foram condenados, além do policial civil aposentado e o filho dele, Claudiney da Silva, Lindomar Dias Rosa, Marcelo Silva Rodrigues, Paulo Bruno Santos Guimarães, Rogério da Costa Santos, Rener Carlos Miguel, Leonir Moraes, Juacir Sacardo da Silva, Gilson Borges dos Santos, Ademir Brito de Moraes e Erwin Rommel do Prado Pinheiro.
Os acusados que responderam apenas por tráfico internacional de drogas, pegaram 3 anos de detenção. A pena mais alta foi para o chefe da quadrilha, Edson Urzedo, que pegou 48 anos, 2 meses e 22 dias de prisão..