Jornal Estado de Minas

Manifestantes fazem protesto contra reajuste de passagens de ônibus no Centro de BH

O protesto acontece mesmo com a decisão judicial, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta tarde, que suspendeu o aumento das tarifas dos ônibus suplementares

João Henrique do Vale Landercy Hemerson
Veja as imagens do protesto
 



20h44- Os manifestantes foram dispersando aos poucos e deixaram a Praça Sete.
Os cruzamentos entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas já está liberados. Viaturas da PM continuam na região.

20h11 – Um ônibus que tentava seguir pela Avenida Amazonas, em direção a Praça da Estação, foi cercado pelos manifestantes na Praça Sete. O grupo se aglomerou em volta do coletivo e começou a bater no para-brisas, que quebrou. Em tom de ironia, alguns manifestantes afirmaram que o prejuízo já estava inserido na taxa de depreciação que está dentro da passagem.

O motorista Carlos Nascimento, de 48 anos, disse que só seguiu com o ônibus da Linha 4031 (Santa Maria/Hospitais) pela avenida porque a PM disse que estava liberada. O homem seguiu viagem normalmente depois de ser escoltado por alguns manifestantes.
Ninguém foi preso.

- Foto: Reprodução/BHTrans20h03 – A Avenida Afonso Pena, no sentido Mangabeiras / Rodoviária, foi liberada pelos manifestantes, que ainda fecham o outro lado da via.

20h – Manifestantes chegam novamente na Praça Sete. Grupo fecha os cruzamentos entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas. Lá, os jovens deram as mãos e fizeram um grande círculo no local. Em seguida, colocaram novamente a catraca no meio e em seguida atearam fogo. Os pontos de ônibus ao longo do Centro de Belo Horizonte estão lotados de usuários do transporte coletivo que aguardam por ônibus.

19h45-
A manifestação divide a opinião de passageiros dos ônibus. A auxiliar administrativa Alice Domenice, afirmou que ficou 15 minutos dentro do ônibus vindo para a Lagoinha. “Acho que vale o sacrifício, pois as tarifas estão altas. É preciso realmente manifestar”. Já o escritor Gustavo Correia, de 45 anos, demonstrava indignação já que ia pegar um ônibus em direção a Pampulha e o transito estava fechado. Ele aguardava o ônibuis na Estação Lagoinha mesmo sem saber o horário que embarcaria. “Tem que ter uma certa paciência, pois a manifestação acaba interferindo o direito de ir e vir”.


19h26 –
O trânsito foi liberado na Avenida Antônio Carlos. Os manifestantes voltam em direção ao Centro de Belo Horizonte. A pista do BRT Mve na Avenida já está liberada no sentido Centro / Bairro
 
19h17 – Manifestantes colocam fogo em um catraca. Alguns se arriscam e pulam o objeto, que está no chão em chamas.
- Foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press

19h15 -
Batalhão de Choque da Polícia Militar acompanha a manifestação e protege a estação do Move contra possíveis ataques.

- Foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press

19h07 -
Manifestantes interditam completamente a Avenida Antônio Carlos na altura do Bairro Lagoinha, na Região Noroeste de BH.

- Foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press

19h03 -
Pistas para carros na Avenida Antônio Carlos, sentido Pampulha, são interditadas pelo manifestantes. As faixas exclusivas para ônibus seguem livres.

18h40 -
Manifestantes passaram pela Avenida Santos Dumond e chegaram a interditar a estação do Move. Eles gritam: "Vamos pular a catraca, a passagem hoje é de graça". Em seguida, o grupo se deslocou para o viaduto que dá acesso à Avenida Antônio Carlos.

- Foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press

18h35 –
O grupo chegou na Praça da Rodoviária e seguiu pela Rua Curitiba. Com faixas e cartazes, os manifestantes gritam palavras de ordem contra o aumento da passagem. “Pula sai do chão contra o aumento do busão”, é um dos cânticos mais entoados.


18h15 -
Depois de fechar a Avenida Amazonas por alguns minutos, o grupo saiu em passeata em direção a Rodoviária de Belo Horizonte. O trajeto ainda não foi informado pelos manifestantes, mas o destino deve ser as estações do Move nas avenidas Santos Dumont e Paraná.

Protesto acontece mesmo com decisão judicial que suspende o aumento das tarifas - Foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press

O Coronel Ricardo Machado, comandante do Policiamento Especializado, acompanha a situação. Segundo ele, nenhuma liderança do movimento procurou a PM para passar o trajeto que o grupo vai fazer. O comandante ressaltou que os policiais vão acompanhar o ato para evitar qualquer depredação de patrimônio público.

18h - os manifestantes foram para a Avenida Afonso Pena e fecharam a via no sentido Centro/Bairro. Em seguida, caminharam em direção a Rodoviária de Belo Horizonte e também fecharam parte da Avenida Amazonas. O bloqueio causa retenção em alguns pontos do Centro da capital.

Enquanto estavam reunidos, os participantes do ato convocaram as pessoas para se unirem ao movimento. Equipes do Batalhão de Choque e do 1° Batalhão da Polícia Militar acompanham a manifestação do canteiro central da Avenida Afonso Pena. Cinco viaturas e cerca de 30 policiais estão no local.

Passagem da Capital subiu de R$ 2,85 para R$ 3,10 - Foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press

17h - no quarteirão fechado da Avenida Afonso Pena, entre a Praça 7 e Rua Tamóios. Francisco Assis Maciel, secretário geral da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo, que está apoiando o ato, disse que é um absurdo o reajuste da tarifa, já que em menos de um ano, subiu de R$ 2,85 para R$ 3,10. “O Ministério Público já está acompanhando o caso. Não é certo dizer que a implantação do Move justifica um reajuste desse porte, já que houve uma redução da frota”, explica Maciel.

Mais de 500 pessoas, na maioria jovens, fazem manifestação na tarde desta sexta-feira no Centro de Belo Horizonte. O grupo protesta contra o aumento das passagens do transporte público de BH. A ação acontece mesmo com a decisão judicial, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta tarde, que suspendeu o aumento das tarifas. .