O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a decisão que condenou uma mulher a 12 anos de prisão por assassinar sua sogra. O motivo do crime, segundo o Ministério Público, foi que a sogra ameaçou contar para seu filho sobre os encontros íntimos que a nora tinha com outros homens.
O desembargador Júlio César Lorens, que relatou o recurso, afirmou em seu voto: “a perícia médica e as testemunhas esclareceram ser impossível que a vítima já tivesse chegado à residência da acusada com os graves ferimentos que a levaram a óbito, demonstrando que o crime ocorreu dentro da casa, desmentindo a versão de N., que, aliás, limpou toda a cena do crime, dificultando o esclarecimento dos fatos”. Os desembargadores votaram por unanimidade pela manutenção da pena da mulher.