Com base no parecer jurídico da Secretaria Municipal de Saúde, o conselho irá elaborar resolução, a ser encaminhada para análise do prefeito Marcio Lacerda. Ele terá 30 dias para examinar o documento, questionar os termos e assinar a papelada. Na prática, antes mesmo de sair a palavra final do prefeito, os funcionários dos hospitais públicos já vinham descumprindo a recomendação do MP, por falta de vagas para encaixar novos recém-nascidos nos abrigos de BH.
Em dezembro, a capital já contabilizava 154 filhos de gestantes com histórico de envolvimento com álcool e drogas, isolados em instituições construídas às pressas pela prefeitura para atender o MP. Segundo a promotoria, os bebês deveriam permanecer em segurança na maternidade ou no abrigo até que as mães fossem ouvidas pela Justiça, manifestando ou não o desejo de ficar com a criança. A assessoria do MP informou ontem que não irá se pronunciar enquanto não for notificado oficialmente..