Os primeiros preparativos para as mudanças radicais no trânsito do Centro de Belo Horizonte começam nesta quarta-feira.
Os pedestres, comerciantes e motoristas serão orientados por jovens monitores, vestidos com coletes, no Centro da cidade. Eles vão distribuir informativos nas proximidades da Avenida Afonso Pena com Rua Espírito Santo, que fazem parte da primeira mudança. O quarteirão da Rua Espírito Santo entre Tupis e Afonso Pena, ao lado da Igreja de São José, que hoje é mão única para quem desce, será mão dupla. O motorista não poderá mais sair da Espírito Santo e atravessar a Afonso Pena para pegar a Tamoios e depois o Viaduto Santa Tereza. Ao descer a Espírito Santo, entrará à esquerda na Tupis, que terá a mão de direção invertida, para depois pegar a Afonso Pena sentido rodoviária e entrar à direita na Tamóios.
As obras de demolição e construção de novas calçadas já começaram. As alterações no trânsito só vão entrar em operação, quando o trabalho for finalizado. Antes de cada fase, segundo a BHTrans, será feito a operação para informar a população sobre as novas formas de circulação.
A segunda fase da mudança será na Avenida Afonso Pena com Rua São Paulo. A Rua Tupinambás, entre Curitiba e Afonso Pena, terá a mão de direção invertida, assim como a Curitiba entre Afonso Pena e Tupinambás. Nesse ponto, o pedestre terá o dobro do tempo para atravessar a Afonso Pena, que é um dos pontos recordistas em atropelamento.
Uma pista da Avenida Assis Chateaubriand, entre o Viaduto Santa Tereza e o Parque Municipal, hoje usada pelo motorista que sai da Avenida dos Andradas e entra na Rua da Bahia, também mudará de direção. O motorista que desce a Tamoios ou sobe a Bahia poderá entrar no viaduto ou descer a Assis Chateaubriand para pegar a Andradas.
A empresa que administra o trânsito na capital pretende reduzir de três para dois tempos os semáforos. A medida visa deixar o transporte coletivo mais rápido e aumentar a segurança e o tempo de travessia de pedestres nas faixas, que será triplicado em alguns pontos. Por dia, 350 mil pessoas circulam a pé pela Praça Sete. Serão 400 mil com as mudanças.