A Prefeitura de Belo Horizonte informou, na noite desta terça-feira, que negocia com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) a realização de treinamento para porte de arma aos Guardas Municipais da capital mineira. A demanda dos agentes voltou a ser discutida depois que uma servidora foi atingida por uma bala de borracha durante uma confusão entre guardas e a PM no Centro. Uma comissão será formada para discutir o plano de carreira da corporação. Nesta quarta-feira, uma assembleia será realizada na Praça da Estação onde serão discutidas as medidas apontadas pela administração municipal. A greve não foi descartada.
A principal delas é sobre o porte de armas. Em nota, enviada nesta terça-feira, a PBH informou que já está “em contínuo esforço para viabilizar, o mais breve possível, convênio com a Polícia Militar de Minas Gerais visando à realização de curso de treinamento para porte de arma”. Caso a situação não seja viável, a administração municipal vai buscar outras instituições militares para o mesmo fim.
Outro ponto questionado pelos guardas é o plano de carreira. Atualmente, os cargos em comissão e de comando são ocupados por militares reformados, o que desagrada os servidores. A PBH informou que será montado um grupo de trabalho com membros das Secretarias de Planejamento, Orçamento e Informação, por meio da Secretaria Adjunta de Recursos Humanos, de Segurança Urbana e Patrimonial e com a participação de guardas, para discutir mudanças na legislação municipal.
Conforme a Prefeitura, o grupo deverá concluir seus trabalhos até o final do primeiro semestre deste ano, prazo limite também para que o cargo de comandante passe a ser ocupado por guarda municipal de carreira.
Assembleia
As medidas apresentadas pela Prefeitura serão levadas para discussão na assembleia dos guardas municipais marcadas para esta quarta-feira às 9h na Praça da Estação. Os servidores não descartaram entrar em greve.