A juíza sumariante do 2º Tribunal do Júri, Analin Aziz Sant'ana, ouviu na tarde desta quinta-feira três testemunhas sobre o assassinato da argentina Maria Silvina Valéria Perotti, de 33 anos. O réu deverá passar por interrogatório a partir das 16h45. O crime aconteceu em fevereiro de 2013 no Bairro Calafate, Região Oeste de Belo Horizonte. O ex-companheiro da mulher, José Antônio Mendes de Jesus, foi indiciado como autor do homicídio.
Na audiência anterior, que aconteceu em 15 de dezembro, ele compareceu ao fórum mas não foi ouvido. Para a polícia, José Antônio disse que ele e a mulher estavam a caminho do supermercado e o Gol que ele dirigia foi fechado por dois homens numa moto. Segundo ele, Valéria foi baleada e jogada para fora do carro e um dos ladrões teria seguido com ele no carro, acompanhado de um segundo assaltante de moto.
Porém, a versão foi contestada pela polícia. “Primeiro, o local aonde ele fala que foi abordado por um assaltante é uma rua praticamente deserta que tem prédios residenciais dos dois lados. Três testemunhas presenciaram a cena e foram contundentes em seus relatos”, afirma o delegado Frederico Abelha, da Delegacia de Homicídios e responsável pelas investigações na época dos fatos.
Os depoimentos das testemunhas foram essenciais para a conclusão do inquérito. “Ele fala no inquérito que teve uma discussão com o assaltante durante cinco minutos. Se tivesse bate-boca durante cinco minutos alguém veria. Uma policial militar que mora próximo, o marido e a filha dela viram a cena do assassinato. Outro vizinho, que estava sentado na calçada na via pública, viu os dois sozinhos entrando no carro. E, quando o carro passou na curva, ouviu o barulho dos tiros. Foi coisa rápida, então, não teve o tempo que ele (José Antônio) falou para ser abordado por criminosos”, explica o delegado.
O inquérito do crime foi encerrado em abril de 2014. José Mendes foi indiciado por homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima – e tentativa de aborto. Esse último crime, porque a mulher estava grávida. Mendes chegou a ser preso no Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) São Cristóvão, mas foi liberado dois dias depois. O juiz Carlos Roberto Loyola entendeu que a prisão dele não teve fundamento em provas da autoria na morte da empresária. (Com informações de João Henrique do Vale)
Na audiência anterior, que aconteceu em 15 de dezembro, ele compareceu ao fórum mas não foi ouvido. Para a polícia, José Antônio disse que ele e a mulher estavam a caminho do supermercado e o Gol que ele dirigia foi fechado por dois homens numa moto. Segundo ele, Valéria foi baleada e jogada para fora do carro e um dos ladrões teria seguido com ele no carro, acompanhado de um segundo assaltante de moto.
Porém, a versão foi contestada pela polícia. “Primeiro, o local aonde ele fala que foi abordado por um assaltante é uma rua praticamente deserta que tem prédios residenciais dos dois lados. Três testemunhas presenciaram a cena e foram contundentes em seus relatos”, afirma o delegado Frederico Abelha, da Delegacia de Homicídios e responsável pelas investigações na época dos fatos.
Os depoimentos das testemunhas foram essenciais para a conclusão do inquérito. “Ele fala no inquérito que teve uma discussão com o assaltante durante cinco minutos. Se tivesse bate-boca durante cinco minutos alguém veria. Uma policial militar que mora próximo, o marido e a filha dela viram a cena do assassinato. Outro vizinho, que estava sentado na calçada na via pública, viu os dois sozinhos entrando no carro. E, quando o carro passou na curva, ouviu o barulho dos tiros. Foi coisa rápida, então, não teve o tempo que ele (José Antônio) falou para ser abordado por criminosos”, explica o delegado.
O inquérito do crime foi encerrado em abril de 2014. José Mendes foi indiciado por homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima – e tentativa de aborto. Esse último crime, porque a mulher estava grávida. Mendes chegou a ser preso no Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) São Cristóvão, mas foi liberado dois dias depois. O juiz Carlos Roberto Loyola entendeu que a prisão dele não teve fundamento em provas da autoria na morte da empresária. (Com informações de João Henrique do Vale)