Moradores de pelo menos 88 municípios que têm concessão com a Copasa já sofrem com a falta de água. Destes, dois já estão em situação de colapso, falta água e o racionamento já é uma realidade. Outros 63 estão em iminente colapso, por isso, fizeram rodízio de fornecimento entre bairros e regiões, e 23 apresentam problemas. Em relação às cidades que têm sistemas de abastecimento autônomo, 50 já estão em racionamento e 13 iniciaram rodízio.
Das cidades na lista da Copasa, três são abastecidos pela bacia do Rio Sapucaí, Cachoeira de Minas, Piranguçu, e Piranguinho.
Multas e racionamento
O Instituto Mineiro das Águas (Igam) já analisa o pedido da Copasa para o reconhecimento de crise de escassez hídrica. Com o decreto, o governo do estado espera tomar, em 30 dias, medidas para tentar amenizar a situação do estado. Dentre os procedimentos que serão tomados estão o racionamento de água e a multa para o desperdício em 31 municípios da Grande BH.
Se o decreto for aceito pelo Igam, ele será apreciado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), órgão regulador que determina como serão os procedimentos de economia de água.
Recursos para obras
O governador Fernando Pimentel (PT) se reuniu na manhã deste sábado com a presidente da Copasa, Sinara Meireles, e integrantes da força-tarefa criada para combater a crise hídrica no estado. No encontro, na sede da companhia em BH, Pimentel pediu levantamentos de recursos necessários para as obras emergenciais e de médio e longo prazo em Minas. Ele vai levar a proposta até o governo federal.
Nesta semana, o governador vai se encontrar com a presidente Dilma Rousseff para apresentar os projetos para combater a escassez de água..