Foi preso nesta segunda-feira, em Montes Claros (Norte de Minas), o taxista José Adilson Leite Fonseca, de 48 anos, conhecido pelo apelido de “Toquinha”, que atirou contra a ex-mulher e a ex-sogra, quarta-feira, no Bairro Maracanã, Região Sudeste da cidade.
Claudia Maria e a mãe dela foram atacadas no meio da rua. Logo após efetuar os disparos, o taxista fugiu em carro, dirigido por um sobrinho dele, que foi preso dois dias depois. A Polícia Militar mobilizou até um helicóptero na tentativa de localizar o autor do crime, que conseguiu escapar sem deixar pistas. Na tarde da última sexta-feira, o Tribunal de Justiça decretou a prisão preventiva de José Adilson.
Na manhã desta segunda-feira, o advogado Robson Silveira, constituído pelo taxista, compareceu à delegacia de Homicídios e informou que seu cliente encontrava-se em um sítio nas proximidades da área urbana e estava disposto a se entregar. Uma equipe da Polícia Civil foi ao local e prendeu José Adilson.
O delegado Bruno Rezende Silveira, responsável pelo caso, disse que, em depoimento, o taxista confessou o crime.
Disse ainda que, na última quarta-feira foi ao Bairro Maracanã, onde morava a ex-mulher, para “resolver questão do aluguel de
um ponto comercial” com outra pessoa.
Argumentou que, “casualmente”, deparou com a ex-mulher e a ex-sogra e, no mesmo momento, teria aparecido uma terceira pessoa que teria atirado contra ele. Na sequência, ele também efetuou os disparos. “Porém, ele não conseguiu explicar porque atirou contra a ex-mulher e a ex-sogra”, disse Bruno Rezende.
O delegado disse que a versão apresentada pelo taxista não convenceu. Para a polícia, o autor premeditou o crime. Por isso, ele será indiciado por tentativa de homicídio e homicídio qualificado (por ter premeditado o crime e sem permitir chance de defesa à vítima). O inquérito será encaminhado à Justiça na próxima sexta-feira. Como o presídio de Montes Claros está interditado, José Adilson será encaminhado para a cadeia de Januária, onde aguardará julgamento.
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