Com o estado na iminência de um racionamento de água, o Mercado Central de Belo Horizonte se mostra na contramão do desperdício e já conta com iniciativas para economia dos recursos hídricos em suas atividades diárias.
Há quatro anos, a administração do Mercado Central adquiriu duas máquinas para a lavagem do piso, que usam uma quantidade menor de água. Os equipamentos ajudam também na situação de estiagem. Os funcionários chegavam a gastar até 5 mil litros de água para a limpeza dos pisos. Atualmente, as máquinas usam entre 600 e 800 litros de água em até três dias de lavagem.
Outra medida que reduziu o consumo de água foi a instalação de hidrômetros individuais, como explica o engenheiro civil do Mercado, Alberto de Souza Zerlotini. “Colocamos hidrômetros individuais nas lojas e cada uma paga sua conta. Isso faz com que o lojista seja mais cuidadoso, ele paga o que consume realmente”, detalha.
Além da limpeza, a água da chuva também será usada nos banheiros do Mercado Central. Segundo Zerlotini, serão separadas duas colunas de água, uma da Copasa para os lavatórios e chuveiros e outra destinada aos vasos sanitários e mictórios, onde será usada água da chuva.
Ainda segundo o engenheiro, o Mercado Central pretende tomar outras medidas voltadas para a economia de energia elétrica, como a troca das luminárias comuns por lâmpadas de led e implantação de células para transformar a luz solar em energia.