O governo de Minas divulgou nesta quarta-feira decreto que cria uma força-tarefa formada por 12 órgãos e entidades a fim de gerir o abastecimento de água no estado e encontrar soluções para os problemas ocasionados pela escassez de recursos hídricos devido à seca prolongada. Publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, o documento traz uma série de medidas baseadas nos dados do relatório elaborado pela Copasa para definir as ações necessárias para solucionar a falta de água que atinge os municípios e tem reduzido drasticamente o nível dos reservatórios.
Segundo o decreto, a situação é considerada crítica principalmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a Seplag poderá acionar a sociedade civil, instituições privadas, órgãos federais e outros parceiros a fim de encontrar soluções para resolver o problema do abastecimento de água potável.
Outros órgãos ligados ao poder Executivo também deverão apoiar as ações propostas no documento, fornecendo informações, técnicos e gestores necessários aos trabalhos. Um relatório final deverá ser encaminhado ao governador Fernando Pimentel em 180 dias, com a descrição das atividades realizadas, as conclusões e as recomendações devidas.
Os objetivos centrais da força tarefa são:
I - Propor diretrizes relativas ao uso sustentável dos recursos hídricos, assegurando propostas para solução do problema;
II - Estimular a articulação interinstitucional para a execução das ações definidas neste decreto;
III - Promover a otimização dos recursos hídricos a partir do planejamento integrado dos órgãos e entidades;
IV - Incentivar atividades educativas e de conscientização de utilização, preservação e recuperação dos recursos hídricos no Estado;
V - Debater medidas necessárias à preservação e recuperação dos recursos hídricos;
VI - Produzir relatórios mensais de monitoramento e avaliação da implementação das ações setoriais a cargo do Estado, voltadas ao gerenciamento dos recursos hídricos.
VII - Propor medidas que busquem superar eventuais dificuldades de implementação das ações setoriais a cargo do Estado, voltadas ao gerenciamento dos recursos hídricos.