A delegada Mellina Isabel Clemente, da Delegacia de Polícia Civil de Itabirito, pretende ouvir nesta quinta-feira um dos suspeitos de matar o soldado da Polícia Militar (PM) Maicon Gomes da Silva Santos, de 26 anos, em uma tentativa de assalto. O crime aconteceu na noite de terça-feira na BR-040 e o sepultamento do militar aconteceu nesta manhã na cidade de Barbacena, na Região Central do estado.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada informou que ratificou a prisão de Paulo Henrique Jardim de Souza, de 22 anos, que vai responder por latrocínio e corrupção de menor. Ele foi baleado na troca de tiros com o soldado e está internado no Hospital João XXIII. A delegada pretende vir a Belo Horizonte para ouvi-lo, mas há previsão de que ele passe por uma cirurgia hoje.
Mellina também ratificou a apreensão do adolescente de 17 anos, que deve responder por ato infracional análogo ao crime de latrocínio e porte de arma. Durante as buscas na casa dele os policiais não encontraram a arma do crime, mas apreenderam um outro revólver. Ainda de acordo com a Polícia Civil, os outros dois homens detidos pela PM na quarta-feira foram ouvidos e liberados porque não havia elementos para provar a participação deles no crime.
DEFESA SOCIAL Na tarde passada, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) emtiu uma nota de pesar pela morte do soldado Santos, que pertencia ao 4º Pelotão da 1ª Companhia do Batalhão de Choque. Por meio de nota, a pasta informou que o secretário Bernardo Santana de Vasconcellos pediu rigor nas investigações. “Além de prestar irrestrita solidariedade à família do soldado Maicon, o secretário Bernardo Santana cumprimenta a corporação pela rápida prisão dos suspeitos e informa que determinou à chefia da Polícia Civil rigor nas investigações sobre o bárbaro crime", diz o documento.
Entenda o caso
O soldado morava em Barbacena, na Região Central, trabalhava em Belo Horizonte e morreu a caminho do serviço. O corpo dele foi encontrado na altura do km 509 da BR-040, em Itabirito, também Região Central, caído às margens da rodovia ao lado de sua moto. A suspeita é de que Santos, que estava à paisana, foi baleado ao reagir a abordagem de criminosos. Um motorista que passou pelo trecho foi quem viu a vítima e avisou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O primeiro dos suspeitos a ser localizado foi Paulo Henrique Jardim de Souza. Ele deu entrada no pronto-socorro do hospital de Itabirito depois de ter sido socorrido com um tiro na barriga também na BR-040. Após passar por exames, ele foi transferido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), na capital.
De acordo com o coronel Ricardo Machado, chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), o suspeito estava caído às margens da rodovia, a cerca de um quilômetro do local onde o soldado foi morto. “O jovem alegou ter sido baleado numa briga de trânsito. Mas assim que apreendemos o adolescente e o comparsa deles, essa versão caiu. Eles acabaram confessando que mataram o militar quando tentaram roubar a moto dele”, contou o coronel.
Militares de vários batalhões fizeram intensas busca nos bairros de Itabirito e conseguiram localizar o menor, que havia participado da ação criminosa. O adolescente estava acompanhado de um homem de 31 anos, em um Fiat Siena vinho. A suspeita era de que o homem tivesse dado cobertura à dupla.
De acordo com o coronel Machado, a versão contada pela dupla foi que Maicon seguia de moto, mas parou às margens da rodovia para colocar a capa de chuva. Nesse momento, Paulo Henrique e o adolescente, que também estavam em uma motocicleta passaram por ele. A dupla, que estava armada com um revólver calibre 38, resolveu tomar o veículo do policial, mas assim que eles se aproximaram, a vítima teria reagido. Houve troca de tiros.
“O Paulo Henrique e o adolescente contaram que haviam ido até o Bairro Jardim Alterosa, em Betim, onde compraram o revólver calibre 38 por R$ 3.000. No caminho de volta a Itabirito, foi que tudo aconteceu”, disse o coronel. Segundo ele, apenas o mais velho dos três nega envolvimento na morte do policial. O rapaz disse que estava indo ajudar o colega baleado a pedido do menor, mas a PM não acreditou na história do suspeito, já que o celular do Paulo Henrique foi encontrado no carro dele.
Todos os três suspeitos de envolvimento na morte do policial têm passagem pela polícia e são bem conhecidos e temidos em Itabirito. Paulo Henrique já foi preso por homicídio, furtos e roubos. O menor já havia sido apreendido por assaltos e porte de arma. O coronel Machado informou ainda que os pais do adolescente são foragidos da Justiça e estão com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. “Alguma mudança tem que haver para frear essas ações e para que inocentes não morram nas mãos desses criminosos”, falou o coronel.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada informou que ratificou a prisão de Paulo Henrique Jardim de Souza, de 22 anos, que vai responder por latrocínio e corrupção de menor. Ele foi baleado na troca de tiros com o soldado e está internado no Hospital João XXIII. A delegada pretende vir a Belo Horizonte para ouvi-lo, mas há previsão de que ele passe por uma cirurgia hoje.
Mellina também ratificou a apreensão do adolescente de 17 anos, que deve responder por ato infracional análogo ao crime de latrocínio e porte de arma. Durante as buscas na casa dele os policiais não encontraram a arma do crime, mas apreenderam um outro revólver. Ainda de acordo com a Polícia Civil, os outros dois homens detidos pela PM na quarta-feira foram ouvidos e liberados porque não havia elementos para provar a participação deles no crime.
DEFESA SOCIAL Na tarde passada, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) emtiu uma nota de pesar pela morte do soldado Santos, que pertencia ao 4º Pelotão da 1ª Companhia do Batalhão de Choque. Por meio de nota, a pasta informou que o secretário Bernardo Santana de Vasconcellos pediu rigor nas investigações. “Além de prestar irrestrita solidariedade à família do soldado Maicon, o secretário Bernardo Santana cumprimenta a corporação pela rápida prisão dos suspeitos e informa que determinou à chefia da Polícia Civil rigor nas investigações sobre o bárbaro crime", diz o documento.
Entenda o caso
O soldado morava em Barbacena, na Região Central, trabalhava em Belo Horizonte e morreu a caminho do serviço. O corpo dele foi encontrado na altura do km 509 da BR-040, em Itabirito, também Região Central, caído às margens da rodovia ao lado de sua moto. A suspeita é de que Santos, que estava à paisana, foi baleado ao reagir a abordagem de criminosos. Um motorista que passou pelo trecho foi quem viu a vítima e avisou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O primeiro dos suspeitos a ser localizado foi Paulo Henrique Jardim de Souza. Ele deu entrada no pronto-socorro do hospital de Itabirito depois de ter sido socorrido com um tiro na barriga também na BR-040. Após passar por exames, ele foi transferido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), na capital.
De acordo com o coronel Ricardo Machado, chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), o suspeito estava caído às margens da rodovia, a cerca de um quilômetro do local onde o soldado foi morto. “O jovem alegou ter sido baleado numa briga de trânsito. Mas assim que apreendemos o adolescente e o comparsa deles, essa versão caiu. Eles acabaram confessando que mataram o militar quando tentaram roubar a moto dele”, contou o coronel.
Militares de vários batalhões fizeram intensas busca nos bairros de Itabirito e conseguiram localizar o menor, que havia participado da ação criminosa. O adolescente estava acompanhado de um homem de 31 anos, em um Fiat Siena vinho. A suspeita era de que o homem tivesse dado cobertura à dupla.
De acordo com o coronel Machado, a versão contada pela dupla foi que Maicon seguia de moto, mas parou às margens da rodovia para colocar a capa de chuva. Nesse momento, Paulo Henrique e o adolescente, que também estavam em uma motocicleta passaram por ele. A dupla, que estava armada com um revólver calibre 38, resolveu tomar o veículo do policial, mas assim que eles se aproximaram, a vítima teria reagido. Houve troca de tiros.
“O Paulo Henrique e o adolescente contaram que haviam ido até o Bairro Jardim Alterosa, em Betim, onde compraram o revólver calibre 38 por R$ 3.000. No caminho de volta a Itabirito, foi que tudo aconteceu”, disse o coronel. Segundo ele, apenas o mais velho dos três nega envolvimento na morte do policial. O rapaz disse que estava indo ajudar o colega baleado a pedido do menor, mas a PM não acreditou na história do suspeito, já que o celular do Paulo Henrique foi encontrado no carro dele.
Todos os três suspeitos de envolvimento na morte do policial têm passagem pela polícia e são bem conhecidos e temidos em Itabirito. Paulo Henrique já foi preso por homicídio, furtos e roubos. O menor já havia sido apreendido por assaltos e porte de arma. O coronel Machado informou ainda que os pais do adolescente são foragidos da Justiça e estão com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. “Alguma mudança tem que haver para frear essas ações e para que inocentes não morram nas mãos desses criminosos”, falou o coronel.