Jornal Estado de Minas

Carros de luxo são alvo de série de furtos de retrovisores no Bairro Gutierrez

Moradores da região cobram providências. Crime se repetiu várias vezes na Rua Dionísio Cerqueira

Clarisse Souza

Furtos ocorrem à noite e criminosos escolhem principalmente veículos de luxo - Foto: João Primo Ramirez Righi/Divulgação



Proprietários de veículos que estacionam em uma rua do Bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, têm tido prejuízo depois de uma série de furtos a retrovisores externos registrados em um intervalo de poucos dias durante o mês de janeiro. Segundo moradores de um prédio localizado na Rua Dionísio Cerqueira, os criminosos têm agido à noite e optam, preferencialmente, por arrancar os acessórios de carros de luxo parados na região. Em apenas 20 dias, a dona de um Fiat Freemont foi alvo da ação por duas vezes no mesmo local.

Síndico do prédio e pai de uma das vítimas, João Primo Ramirez Righi conta que chegou a procurar uma delegacia para informar sobre os furtos, mas foi impedido de registrar queixa por não ser proprietário dos carros. “É uma coisa que tem acontecido com frequência. No dia 7 de janeiro, foi o carro da minha filha. Cheguei até a parar dois policias militares que passavam pela rua para pedir ajuda. Eles disseram que casos semelhantes haviam sido registrados na região e uma pessoa foi presa, mas provavelmente já estaria solta.
Dois dias depois, minha nora parou um Outlander na porta da minha casa e também teve os retrovisores levados”, reclama.

Os retrovisores externos do carro de outra moradora do prédio também foram levados durante o tempo em que ficou estacionado na Rua Dionísio Cerqueira no último dia 21. Na terça-feira, o carro da filha de João voltou a ser alvo de furto dos acessórios e em nova tentativa de pedir ajuda à PM, o síndico do edifício ligou para o 190. No entanto, segundo ele, nenhuma viatura foi encaminhada para tentar localizar o autor do crime.

“É uma situação complicada, porque estamos tendo prejuízo grande para repor estes retrovisores. Minha filha mesmo já disse que não vem mais me visitar à noite com medo de ser vítima novamente. O que queremos é que prendam essa pessoa e coíbam esse crime, que não acontece só aqui no nosso bairro, mas em várias regiões da cidade”, cobra João. A reportagem entrou em contato por telefone com a 125ª Cia, responsável pela região, mas nenhum militar foi encontrado para comentar o caso.

 

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