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Estado de Minas

Obra da Copasa atinge cano da Gasmig e causa vazamento de gás em Belo Horizonte

Segundo as primeiras informações da corporação, uma obra, realizada por uma equipe da Copasa, rompeu um cano de distribuição de gás da Gasmig na Rua São João Pio, causando intenso vazamento de gás


postado em 01/02/2015 09:44 / atualizado em 01/02/2015 11:54

Engenheiro supervisor da obra disse que ligação da canalização da Gasmig não estava sinalizada(foto: Cristina Horta/EM/D. A. Press)
Engenheiro supervisor da obra disse que ligação da canalização da Gasmig não estava sinalizada (foto: Cristina Horta/EM/D. A. Press)
Um vazamento de gás assustou moradores da Rua João Pio, no Bairro Engenho Nogueira, Região da Pampulha, nessa manhã de sábado. Funcionários da empresa Momento Engenharia, que presta serviços à Copasa, faziam obra de retirada de esgoto da rede pluvial e estouraram a canalização da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig).

Moradores assustados com o cheiro forte e medo de explosão chamaram os bombeiros e até pediram socorro à Polícia Civil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma viatura esteve no local e os militares realizaram o início da contenção e o fechamento do gás. Não houve incêndio.

A professora Maria de Fátima Wacha  saía de casa para levar o filho ao Exército e conta que escutou um barulho parecido com vazamento de água. Ela logo sentiu o cheiro do gás e alertou a família. A irmã dela, a cozinheira Elizeth Wacha, é hipertensa e começou a passar mal. Ela conta que  enrolou um pano no rosto para não sentir o cheiro que a deixa tonta. “Fiquei com falta de ar”, disse.

O engenheiro da Momento Engenharia, Rogério Maia, disse que a canalização da Gasmig está bem sinalizada na rua, mas a ligação que leva a uma padaria passa do lado contrário da via e não estava marcada.

Dois quarteirões foram fechados e os moradores orientados a deixar suas casas. Maria de Fátima conta que teve dificuldade de tirar uma vizinha idosa de casa, por ela ser “muito teimosa”. O problema foi resolvido rapidamente, segundo o engenheiro, pois há uma válvula de segurança logo na esquina. No entanto,  Elizeth conta que os bombeiros demoraram uma hora para chegar ela pediu socorro a amigos da Polícia Civil e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

A reportagem do EM tentou entrar em contato com a Gasmig mas as ligações não foram atendidas.


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