Em todo o país, o Inpe registrou 4.139 focos em janeiro de 2015 contra 2.634 focos no mesmo mês do ano passado. O recorde anterior para janeiro foi observado em 2005, quando os satélites detectaram 4.047 focos no primeiro mês daquele ano.
Minas Gerais está em 9º lugar entre os 27 estados e Distrito Federal no registro de focos de queimada deste ano. A situação mais assustadora é do Mato Grosso, com mais de mil focos.
Na segunda-feira, o em.com.br mostrou que Minas teve o janeiro mais quente da história em 2015. E diante da ameaça de um racionamento devido ao baixo nível dos reservatórios que atendem a Grande BH, as notícias não são animadoras.
Sem precipitações, as queimadas ameaçam matas e reservas mineiras. Na semana passada, um incêndio destruiu aproximadamente 100 mil metros quadrados de áreas verde perto do Parque Estadual do Rio Doce, em Coronel Fabriciano. As chamas começaram perto de uma mata ciliar no Rio Piracicaba e se propagaram rapidamente, atingindo plantações agrícolas nas proximidades do parque estadual, localizado nos municípios de Coronel Fabriciano, Marliéria, Dionísio e Timóteo, no Vale do Aço. Administrado pelo IEF, ele abriga a maior reserva de mata atlântica de Minas Gerais e é reconhecido como Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas (ONU). .