Os agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde decidiram, na manhã desta terça-feira, pela manutenção da greve, que já ultrapassa 28 dias.
Os trabalhadores se reuniram pela manhã na Praça da Estação, na Região Central de Belo Horizonte, onde optaram por manter a paralisação, pois segundo eles, a administração municipal ainda não atendeu todas as mudanças exigidas, entre elas, o pagamento do piso salarial nacional, que é de R$ 1.014, além da obrigatoriedade de um plano de cargos, carreiras e salários.
“Durante a nossa conversa com a prefeitura não houve qualquer avanço. Gostaríamos que essa situação fosse resolvida o mais rápido possível, pois o combate ao mosquito transmissor da Leishmaniose, da Dengue e da Febre Chikugunya fica bastante prejudicado”, diz o presidente da Sindibel.
A paralisação também afeta o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde, pois ficam suspensos os cadastros dos programas Bolsa Família e cartão do SUS, além do acesso a diversas ações ligadas ao Programa de Saúde da Família (PSF).
Os grevistas almoçaram na Praça da Estação e foram convocados para uma reunião do comando que será realizada às 14h no prédio do sindicato da categoria. .