Um inquérito aberto pelo MP, presidido pelo promotor de Justiça Daniel dos Santos Rodrigues, identificou uma série de irregularidades na cidade. Ao verificar os relatórios da Gerência Regional de Saúde (GRS), o órgão constatou que o município não cumpria determinações do Programa nacional de combate à dengue (PNCD), do Ministério da Saúde.
Entre as pendências estava o déficit de 41 servidores, efetivo necessário no controle e combate da dengue no município com dois supervisores de turma, 27 agentes de combate de endemias, dez agentes de controle e bloqueio de transmissão e dois agentes de atendimento a denúncias. Além disso, o MP verificou que em 2014 o município realizou deixou de realizar metade das visitas programadas aos pontos estratégicos , cujo índice deve ser de 100%.
Por causa disso, o promotor Daniel Rodrigues recomendou a implantação de uma vigilância epidemiológica, combate ao vetor, assistência aos pacientes, integração com atenção básica (Programa agentes comunitários de saúde e Estratégia de saúde da família), ações de saneamento ambiental, ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social, capacitação de recursos humanos, legislação, sustentação político-social.
O subsecretário de saúde do município, Pedro Vieira, informou que a prefeitura foi notificada na última semana pelo MP e que já começou a traçar as ações para 2015. “Estamos contratando homens por recurso próprio, pois a licitação demoraria muito.