Depois de um janeiro de poucas precipitações, as chuvas voltaram com mais vigor neste mês e já representam 75,5% da média histórica de fevereiro, que é de 188 milímetros.
A ponderação se reflete nos níveis dos reservatórios e da vazão do Rio das Velhas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, monitorados pela Copasa. Com o acumulado, ontem, as represas do Sistema Paraopeba, que ao lado do Rio das Velhas abastece a maior parte da Grande BH, fecharam apenas 0,1 ponto percentual acima de sábado, em 29,9%. Dos três subsistemas que compõem o Paraopeba, o que mais subiu percentualmente foi o de Vargem das Flores, que passou de 29,1% para 29,3% de acumulação (veja quadro).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuva para hoje ao longo de todo o dia, sendo que as precipitações pela manhã devem ser esparsas, com pancadas fortes e trovoadas à tarde e à noite.
Ontem, de acordo com o TempoClima/PUC Minas, devido à atuação da zona de convergência de umidade, as condições meteorológicas foram favoráveis à ocorrência de chuvas acompanhadas de rajadas de vento em torno de 40km/h. Os maiores volumes de chuva em Belo Horizonte foram registrados nas regionais Venda Nova e Pampulha, com volume estimado em 20 e 40 milímetros, respectivamente.
PREJUÍZOS Porém, além de esperança de aliviar a crise, a chuva trouxe transtornos à capital. Na Avenida Assis Cateubriand, no Bairro Floresta, Região Leste, uma árvore caiu sobre cinco carros. Ninguém se feriu. Na Avenida Afonso Pena, no Centro, outra árvore de grande porte caiu, destruindo um Uno e interditando quase totalmente as pistas no sentido rodoviária, depois da Praça Sete. Não havia ninguém no interior do carro. Nos dois casos, bombeiros liberaram as vias. (Com João Henrique do Vale).