O crime teria sido provocado por um desentendimento entre o rapaz e a garota por causa do valor combinado pelo encontro. Em depoimento, o jovem contou que entrou em contato com Kesia e marcou encontro com ela às 14h. O programa deveria durar uma hora ao preço de R$ 200. No entanto, na versão de Iron Alves, a vítima chegou atrasada à casa dos pais dele, que estavam viajando, e que ela queria cobrar o valor integral por menos da metade do tempo acertado anteriormente.
Durante o desentendimento, o jovem pegou uma faca de desferiu um golpe no pescoço da vítima na cozinha da casa. “Com o uso do luminol, conseguimos detectar que ela caminhou até o quarto onde caiu e morreu. O produto teve que ser usado, pois o jovem limpou o imóvel antes de se desfazer do corpo”, explica o delegado Matheus Reis Possancin, um dos responsáveis pelo caso.
Depois do crime, o jovem pegou um lençol e enrolou o corpo de Kesia. Em seguida, o colocou no porta-malas de um Celta e foi para a oficina do pai dele, onde também trabalha. Aproveitando que o local já estava fechado, o jovem deixou o corpo da mulher dentro de um latão. Depois disso, voltou para casa e limpou o sangue.
Na manhã do dia seguinte ao assassinato, o suspeito contou que retornou à oficina e, usando uma pick-up, transportou o latão com o corpo da tocantinense, o deixando numa rua erma do Bairro Industrial. O rapaz alega que agiu sozinho. Imagens de circuito de TV, segundo o delegado, comprovam isso, já que mostram Kesia chegando à casa do suspeito de táxi e pouco tempo depois ele aparece deixando o local sozinho de carro.
Sem elementos para prisão
O inquérito foi fechado e entregue à Justiça nesta segunda-feira. Porém, o pedido de prisão contra o jovem não foi feito mesmo com a sua confissão. “Não temos requisitos para isso.