Cerca de 200 policiais trabalham na operação. Os integrantes da organização criminosa investigada atuavam como intermediadores para aquisições de vistos consulares para os EUA, utilizando documentos falsos junto às autoridades consulares americanas.
Dentre os documentos falsificados constavam extratos bancários, contracheque falsos ou adulterados com valor superior ao efetivamente recebido pelos candidatos ao visto, vínculos empregatícios inexistentes, declarações falsas de imposto de renda e declaração de bens, falsos vínculos com universidades, além de documentos que atestavam vínculos fraudulentos até com o Exército Brasileiro.
VALORES De acordo com a Polícia Federal, os “coiotes” conduziam os imigrantes ilegais pela fronteira mexicana mediante pagamento com duas opções de ingresso: na versão mais cara, o imigrante viajava todo trajeto em ônibus e aviões até ingressar em território americano ao custo entre R$ 27 mil e R$ 30 mil. Na versão mais barata, o imigrante passava até quatro noites caminhando até ingressar nos EUA, pelo preço aproximado de R$ 15 mil por pessoa.
Além dos criminosos procurados no Brasil, outros são alvo da operação fora do país.