De acordo com a mulher, a mãe precisa se submeter a uma medição por quatro meses a base de dois remédios importados: Sofosbuvir e Simeprevir. Segundo Karla Nunes, o custo do tratamento durante o período recomendado chega R$ 330 mil. A indicação da medicação ocorreu no Hospital das Clínicas (HC).
Em razão do preço dos remédios, a operadora de caixa acionou a Justiça em 26 de novembro de 2014 e, em 2 de dezembro, um juíz deu parecer favorável e intimidou à Secretaria Municipal de Saúde a comprar os medicamentos.
Karla conta que foi informada pela pasta que o processo da mãe chegou à secretaria em 15 de dezembro. Segundo o órgão, a liberação dos remédios pode levar cerca de 60 dias e mais um mês para a chegada do produto, porém o motivo da demora na aquisição dos medicamentos não divulgado.
A operadora de caixa revela ainda que a doença deixa a dona de casa com depressão, síndrome do pânico, dores pelo corpo e vômitos. Apesar disso, Gleusa está em casa sob cuidados da filha e de uma irmã.
Karla e Gleusa moram no bairro Providência, na Região Norte de capital. A reportagem do Em.com.br e entrou em contato com a secretaria e aguarda uma resposta..