Segundo informações da 3ª Cia do Corpo de Bombeiros de Sete Lagoas, Dalva morava sozinha, e seu único companheiro em uma fazenda da zona rural da cidade era o vira-lata. Ela havia sido vista pela última vez ao lado do cão na quinta-feira, mas só foi dada como desaparecida no sábado. Os bombeiros iniciaram os procedimentos de busca pela região no domingo, mas não tiveram sucesso nas primeiras 24 horas.
No entanto, na tarde de segunda-feira, funcionários de uma fazenda próxima ao local do desaparecimento avistaram um cachorro que entrava na mata e voltava latindo muito. Ao perceber a agitação e persistência do animal, eles decidiram segui-lo. A insistência do cão acabou levando os moradores até sua dona, que estava inconsciente em uma área de pastagem muito próxima à mata.
Dalva foi encontrada a quatro quilômetros de sua casa, com sinais de desidratação e hipotermia. Os vizinhos acionaram os bombeiros e a mulher foi levada para o Hospital de Caetanópolis, onde recebeu tratamento médico, e de lá precisou ser transferida para o Hospital Monsenhor Flávio Damato, em Sete Lagoas.
Segundo a coordenadora de Urgência e Emergência do hospital, Francimar Lemos Baeta Evangelista, ela chegou à instituição em estado de saúde gravíssimo, com hemorragia cerebral e foi prontamente atendida. Dalva foi internada na unidade semi-intensiva, onde era acompanhada pela equipe de neurocirurgia, mas acabou não resistindo. Segundo a coordenadora, a causa do óbito foi acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. O corpo da vítima foi liberado ainda na noite passada. Não há informações sobre o velório e sepultamento.
Com informações de Clarisse Souza