Jornal Estado de Minas

Cemig alerta foliões para os riscos do uso da serpentina metálica durante o carnaval

Em 2011, 16 pessoas morreram no Sul de Minas por causa deste tipo de serpentina. Venda do material está proibida desde 2012

Estado de Minas
Com a chegada do carnaval os foliões devem se lembrar das medidas de segurança a serem tomadas para que a festa não termine antes da hora.
Na tarde desta quarta-feira, a Cemig emitiu um comunicado de alerta para que as pessoas evitem o uso de serpentinas e confetes de metal, que podem causar curto-circuito, quando em contato com a rede elétrica. Em 2011, 16 morreram e outros 50 ficaram feridos em Bandeira do Sul, no Sul de Minas, depois que um acidente provodo por este material.

Conforme a Cemig, quando arremessados, antes de se dispersarem, eles estão concentrados, e podem causar danos nas redes de alta tensão e provocar acidentes. Por precaução, as pessoas não devem atirar nenhum objeto em direção à rede elétrica, nem mesmo os sprays de espuma.

Ao encontrar um fio caído ao solo, o folião não deve se aproximar do cabo, pois ele pode estar energizado. Nesse caso, a Cemig orienta que a população ligue imediatamente para o Fale com a Cemig, no telefone 116 – que funciona 24 horas por dia –, e aguarde a chegada dos técnicos da Empresa.

Proibição

O plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou em 1º turno o Projeto de Lei 1.545/11, que proíbe a comercialização, distribuição e utilização de serpentinas metalizadas e produtos similares em todo o estado. A proposição foi aprovada com alterações sugeridas pela Comissão de Constituição e Justiça e, agora, retorna à Comissão de Segurança Pública.