Ainda não há previsão para a compra dos medicamentos para uma dona de casa de 61 anos, de Belo Horizonte, que sofre de hepatite C.
De acordo com Karla Nunes, a mãe precisa se submeter a uma medição por quatro meses a base de dois remédios importados: Sofosbuvir e Simeprevir, indicados no Hospital das Clínicas (HC). O custo do tratamento durante o período recomendado chega R$ 330 mil. Por causa do valor alto, a operadora de caixa acionou a Justiça em 26 de novembro de 2014 e, em 2 de dezembro, um juíz deu parecer favorável intimidando a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) a comprar os medicamentos.
Karla conta que foi informada pela pasta que o processo da mãe chegou à secretaria em 15 de dezembro. Segundo o órgão, a liberação dos remédios pode levar cerca de 60 dias e mais um mês para a chegada do produto, porém o motivo da demora na aquisição dos medicamentos não foi divulgado.
Por meio de nota, a Secretaria informou que já iniciou o processo de compra dos medicamentos Sofosbuvir e Simeprevir, por meio de solicitação de orçamentos.
Ainda segundo a Secretaria, a medicação para hepatite é fornecida pelo Ministério da Saúde via Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente as medicações para tratamento da hepatite C são: interferonpeguilado, ribavirina e os inibidores da protease boceprevir e telaprevir.
Existe a expectativa de que as medicações Sofosbuvir, Simeprevir (indicadas para a paciente) e Declastavir, para hepatite C, sejam disponibilizados pelo Ministério da Saúde, mas ainda não há prazo definido. “Dessas três apenas a última foi aprovada e registrada pela ANVISA, conforme publicado em diário oficial em 5 de janeiro de 2015. As outras duas aguardam aprovação e registro por esse órgão”, finaliza a Secretaria Municipal de Saúde.
Com informações de Rafael Passos
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