Jornal Estado de Minas

Agentes de saúde em greve há 40 dias recusam propostas da prefeitura e mantêm paralisação

Paralisação é a mais longa desta classe de servidores municipais. Próxima reunião foi agendada para a próxima quinta-feira. Prefeitura retirou propostas já apresentadas

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A greve continua! Após 40 dias de paralisação, essa foi a decisão tomada pelos Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Belo Horizonte, após uma assembléia realizada nesta quinta-feira, na Praça da Estação, na Região Central de Belo Horizonte.

O encontro reuniu uma comissão formada por agentes das duas categorias e o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, que apresentaram as reivindicações ao secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, e o secretário municipal adjunto de Recursos Humanos, Gleison Pereira.

Os servidores reivindicam que a prefeitura pague o Piso Salarial Nacional da categoria, de R$1.014,00, além da inclusão no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores municipais da Saúde.

O salário pago atualmente, conforme os grevistas, é de R$795,00.

A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou uma contra-proposta com a possibilidade de aumento dos períodos de licença para luto, casamento e maternidade e construção de um plano de cargos, carreiras e salários para a categoria nos próximos seis meses, a contar do fim de fevereiro.

De acordo com o Sindibel, a paralisação é a mais longa desta classe de servidores municipais. A próxima assembleia dos ACE e ACS foi agendada para a próxima quinta-feira, às 9h, também na Praça da Estação.

Em nota, a PBH argumentou que aguarda um adicional no repasse do Governo Federal para que possa arcar com as demandas da categoria. Ainda conforme a prefeitura, os dias faltosos referentes ao mês de janeiro serão descontados da folha de pagamento dos referidos funcionários e as propostas apresentadas aos ACE e ACS, até o momento, serão retiradas.

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