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Estado de Minas

Bombeiro passa mal em teste físico e morre dois dias depois em BH

O soldado Marcos Nunes Resende, de 23 anos, foi internado na última quarta-feira no Hospital Militar de Belo Horizonte e morreu na manhã desta sexta-feira


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Soldado estava há cinco anos no Corpo de Bombeiros(foto: Divulgação)
Soldado estava há cinco anos no Corpo de Bombeiros (foto: Divulgação)
O clima de comoção e solidariedade tomou conta do pelotão do Corpo de Bombeiros no Barreiro, em Belo Horizonte. Os militares preparam as homenagens póstumas para um colega de trabalho que morreu durante um treinamento. O soldado Marcos Nunes Resende, de 23 anos, passou mal durante um teste de avaliação física. Ele foi internado na quarta-feira no Hospital Militar da capital mineira e faleceu na manhã desta sexta-feira.

O militar passou mal na quarta-feira quando tentava completar uma corrida de 2,4 mil metros. A atividade fazia parte do concurso interno para formação de sargentos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, Marcos Nunes foi levado de ambulância para o Hospital Militar, onde foi diagnosticado com desidratação profunda. Nesta sexta-feira, teve uma piora em seu estado de saúde e morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Conforme os Bombeiros, o militar já tinha passado por uma avaliação médica antes do teste físico. Os exames eram pré-requisito para a execução das atividades. Nenhuma anormalidade foi detectada em seu estado de saúde. A corporação informou que se solidariza com a família e vai prestar o apoio necessário.

O soldado era bastante querido por colegas de trabalho, que tentam cumprir o dever nesta sexta-feira mesmo com o clima de tristeza no batalhão Barreiro. “O clima está ruim. Temos que trabalhar, a ala que ele trabalhava não está de serviço hoje. Mas, todo mundo aqui no serviço está muito abalado com a notícia e tentando dar apoio a família. Ele era um rapaz novo e esforçado e se dava bem com todo mundo no pelotão. Isso foi uma tragédia para gente”, afirma o segundo tenente Hugo Costa Takahashi, comandante do pelotão.

O militar estava na corporação há cinco anos e era tratado como um profissional exemplar. “Era um excelente militar, muito comprometido com a missão, capacitado tecnicamente. Ele era extremamente competente, simpático. Foi uma grande perda para gente”, diz o comandante.

A data do velório e enterro do soldado ainda não foi divulgada. Mesmo assim, os militares do pelotão Barreiro já preparam uma homenagem póstuma para a última despedida do colega de trabalho.


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