Segundo o Corpo de Bombeiros, uma sindicância foi aberta para apurar como aconteceu a fuga. O militar estava preso em uma cela do batalhão, localizado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele deixou o local na madrugada. Nenhuma marca de arrombamento foi encontrada no local.
Fotos do fugitivo foram repassadas para as polícias Civil e Militar.
O homem estava envolvido com uma quadrilha que assassinou o casal Jardel Alves Madeira, de 35 anos, e Sandra Pompermayer de Araújo, de 38. Ele foi preso e levado para o Batalhão de Contagem em março de 2014.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o crime foi cometido pelo militar, por Eduardo Francis de Souza Cunha, de 23, Bruno Feitosa Coleta, de 20, e outro jovem de 22 anos. Conforme o inquérito, Jardel Madeira era traficante e vendia maconha na casa onde morava com Sandra, no Bairro Xangrilá, em Contagem. Madeira, que é natural do Mato Grosso, também fornecia LSD para eventos particulares.
A polícia descobriu que Eduardo Cunha era um dos clientes de Madeira e tinha uma dívida com ele de R$ 500. Por isso, Cunha decidiu assassiná-lo. O suspeito atraiu o traficante até uma casa no Bairro Cachoeirinha, Região Nordeste de BH, e, com a ajuda de seus comparsas, rendeu o homem. Em seguida, Madeira foi colocado em um carro e seguiu junto com os suspeitos para a residência onde morava no Bairro Xangrilá, em Contagem. Local que encontraram Sandra.
Na casa, levaram a vítima para um quarto nos fundos do imóvel. No local, o militar e Eduardo tentaram estrangular Madeira com um cinto. Sem conseguir executar a ação, a dupla utilizou um cabo de TV para o enforcar a vítima.
Depois de matar o desafeto, o grupo resolveu assassinar Sandra e jogou os corpos das vítimas no carro do casal.