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Estado de Minas

Corpo de soldado do Bombeiro que morreu ao passar mal em teste físico será enterrado sábado

O sepultamento está marcado para às 9h no Cemitério Bosque da Esperança, no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte


postado em 13/02/2015 19:35 / atualizado em 13/02/2015 19:45

Militar estava na corporação há cinco anos(foto: Divulgação)
Militar estava na corporação há cinco anos (foto: Divulgação)
O corpo do soldado Marcos Nunes Resende, de 23 anos, que morreu depois de passar mal em um teste de avaliação física, será enterrado neste sábado, as 9h,  no Cemitério Bosque da Esperança, no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte. O velório está marcado para às 20h. O militar estava internado desde quarta-feira no Hospital Militar da capital mineira e faleceu na manhã desta sexta-feira.

O militar passou mal na quarta-feira quando tentava completar uma corrida de 2,4 mil metros. A atividade fazia parte do concurso interno para formação de sargentos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, Marcos Nunes foi levado de ambulância para o Hospital Militar, onde foi diagnosticado com desidratação profunda. Nesta sexta-feira, teve uma piora em seu estado de saúde e morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Conforme os Bombeiros, o militar já tinha passado por uma avaliação médica antes do teste físico. Os exames eram pré-requisito para a execução das atividades. Nenhuma anormalidade foi detectada em seu estado de saúde. A corporação informou que se solidariza com a família e vai prestar o apoio necessário.

O soldado era bastante querido por colegas de trabalho, que tentam cumprir o dever nesta sexta-feira mesmo com o clima de tristeza no batalhão Barreiro. “O clima está ruim. Temos que trabalhar, a ala que ele trabalhava não está de serviço hoje. Mas, todo mundo aqui no serviço está muito abalado com a notícia e tentando dar apoio a família. Ele era um rapaz novo e esforçado e se dava bem com todo mundo no pelotão. Isso foi uma tragédia para gente”, afirma o segundo tenente Hugo Costa Takahashi, comandante do pelotão.

O militar estava na corporação há cinco anos e era tratado como um profissional exemplar. “Era um excelente militar, muito comprometido com a missão, capacitado tecnicamente. Ele era extremamente competente, simpático. Foi uma grande perda para gente”, diz o comandante.

A data do velório e enterro do soldado ainda não foi divulgada. Mesmo assim, os militares do pelotão Barreiro já preparam uma homenagem póstuma para a última despedida do colega de trabalho.


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