Assaltantes que causaram terror a funcionários e clientes de uma agência dos Correios em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). O roubo aconteceu há dois meses. As vítimas foram amordaçadas e amarradas pelos criminosos. A quadrilha, composta por cinco integrantes, vai responder por roubo, porte de entorpecentes e receptação. As prisões preventivas dos acusados foram pedidas. Um já foi preso, outro morto durante troca de tiros com a Polícia Militar (PM), e outros três estão foragidos.

O assalto aconteceu em 23 de dezembro. Os criminosos chegaram na agência em uma Fiat Strada que tinha sido roubada dois dias antes. Na ação, a vítima foi agredida, pois o veículo tinha sistema antifurto e os assaltantes não conseguiram arrancar. Somente depois da liberação do motorista é que levaram o automóvel.

No roubo dos Correios, dois homens armados entraram no estabelecimento usando capacetes e renderam os funcionários. Os trabalhadores foram amordaçados e vendados com fita adesiva. Além disso, tiveram as mãos amarradas com lacres plásticos. Em seguida, conforme as investigações, outros dois homens entraram no local.

Os criminosos começaram a violar mais de 200 pacotes de encomendas que estavam no local. Também levaram os pertences pessoais dos funcionários, como celulares e carteiras. Para tentar evitar a ação policial, a quadrilha usou um rádio HP na frequência da corporação.

A PM chegou até os assaltantes após três dias ao investigar uma denúncia anônima. Testemunhas informaram que avistaram a Strada usada no roubo próximo a uma casa. Quando os militares chegaram no imóvel, que pertence a Marcos Paulo de Lima. O acusado conseguiu fugir. Foi preso no local, Pedro Henrique Martins Lima. Também foram encontrados pacotes de maconha e crack, e cartões de crédito em nome de Leandro José de Souza Santos, outro acusado que se encontra foragido.

Os outros dois acusados foram encontrados no dia seguinte. Uma nova denúncia anônima ajudou os militares a chegarem até Washington Thiago Rodrigues e Rafael Teixeira Amaral, que estavam em um bar da cidade. Ao verem os policiais, atiraram e houve troca de tiros. Washington acabou morto e Rafael fugiu para um matagal. .