A jornalista Larissa Scarpelli foi diagnosticada com faringite há uma semana e não encontrou o medicamento, que seria o mais eficaz em seu caso. Ela procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Francisco. Segundo ela, o médico informou que o remédio não é mais distribuído nem pelo SUS, nem pelos hospitais particulares. “O médico disse que era uma mudança no laboratório que produzia o medicamento e o SUS não estava mais comprando”, explica. Desde então, Larissa tem se tratado com amoxilina mais clavulanato de potássio, uma versão mais potente e mais cara do antibiótico receitada pelo profissional.
Um morador do Centro de Belo Horizonte também revelou não ter encontrado a benzetacil nos últimos dias no Posto de Atendimento Médico (PAM) Sagrada Família e no Centro de Saúde Oswaldo Cruz, no Barro Preto. “Os postos informaram que chegam poucas doses, no máximo três”, explica. Ele precisou comprar um frasco por R$ 12 em uma farmácia e a medicação foi aplicada em um posto de saúde.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que não consta em seus registros a falta da benzetacil injetável em Minas Gerais e que o serviço está funcionando normalmente. .