A adolescente procurou a Polícia Militar (PM) na segunda-feira e depois se entregou no batalhão da corporação em Betim. De acordo com o delegado Álvaro Homero Huertas dos Santos, ela acionou o 190 e se entregou e, em seguida, foi levada para a delegacia, onde foi ouvida informalmente. Na ocasião, a fala da adolescente já levantava dúvidas. “Ao chegar, assumiu o crime. Porém, depois voltou atrás e disse que não foi ela”, disse o delegado ao em.com.br na tarde passada.
Por meio da assessoria de imprensa da corporação, a delegada Karina Resende Oliveira, da 1ª Delegacia de Nova Lima, responsável pelo caso, disse que ouviu a adolescente ainda ontem e a participação dela no crime não foi comprovada. Segundo ela, a menor e o suspeito tiveram contato na noite em que ele teria matado a menina e ele revelou o que aconteceu.
A morte cerebral da criança foi confirmada pela Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) na segunda-feira. Segundo a Polícia Civil, nesta manhã, o corpo não havia dado entrada no Instituto Médico Legal (IML). Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento da menina.
Entenda o caso
A menina foi baleada na manhã de domingo, em Nova Lima. O atirador, segundo a PM, era inquilino da casa onde a família morava e está foragido. Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito J. A. L. A. já tem passagens, mas não há motivação aparente para ter atirado propositalmente na garota, por isso os policiais acreditam que possa ter sido um disparo acidental. A arma ainda não foi encontrada.