As rodovias mineiras já têm mais de 80 quilômetros de congestionamento na tarde desta terça-feira devido aos vários trechos interditados pela paralisação dos caminhoneiros.
A BR-381 também tem bloqueios na altura do município de Perdões, com 5 km de congestionamento em direção a BH e 1 km no sentido São Paulo. Santo Antônio do Amparo tem fila de 5 km no sentido BH e assim como Lavras, que também tem retenção de 5 km em direção à capital mineira. As informações são da Autopista Fernão Dias, concessionária que administra o trecho.
Em Nova Lima, na Grande BH, a manifestação também complica o trânsito.
Na Região Metropolitana de BH, caminhoneiros também continuam parados na BR-262, no trecho entre as cidades de Betim e Juatuba. De acordo com a empresa responsável por administrar o trecho, a fila de veículos de carga chega a 6 km no sentido Juatuba e 6,5 km em direção a Betim. Segundo a Concebra, os manifestantes só permitem a passagem de veículos leves e de emergência. No interior do estado, as BRs 262 e 116 também ficaram bloqueadas na altura do município de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, mas foram liberadas por volta de 16h30, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Há interdição ainda na MG-050, entre Itaúna e Divinópolis, no Centro-Oeste.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os caminhoneiros que se aglomeram na BR-040 ameaçam fechar outros pontos importantes de estradas da Grande BH. Nesta tarde, eles disseram cogitar a possibilidade de fechar a BR-356, próximo ao acesso ao Anel Rodoviário de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, responsável pelo trecho, três manifestantes estão no local desde essa segunda-feira com faixas de protesto, mas ainda não houve bloqueio. Uma viatura da corporação está na rodovia para monitorar a situação.
Reivindicações
Os motoristas protestam contra a alta do preço do óleo diesel e exigem o aumento do valor do frete. Eles reivindicam ainda a revisão da Lei 12.619, aprovada no Congresso e que deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a legislação, o motorista deve repousar 11 horas num prazo de 24 horas e parar por uma hora por refeição.