O corpo do jovem já está em sua cidade natal e será enterrado às 18h. Segundo familiares do estudante, o laudo do Instituto Médico Legal aponta que Humberto morreu depois de sofrer um infarto. Outros seis estudantes da Unesp também passaram mal no evento e três continuavam internados às 23 horas de sábado em UTIs, em estado grave. Mateus Carvalho estava no Hospital da Unimed; Juliana Tibúrcio Gomes, de 19 anos, foi para o Hospital de Base; e Gabriela Alves Correa, de 23, seguiu para o Hospital Estadual.
Eles participaram da festa "open bar" InterReps, em uma chácara da Granja Cecília, promovida por várias repúblicas de estudantes. Com convite, bebidas eram servidas à vontade, incluindo cerveja, cachaça, vodca e energético. De acordo com a mídia local, o evento não tinha alvará nenhum para ocorrer.
Disputa
Conforme a Polícia Militar, havia na festa algo semelhante a uma competição para decidir quem conseguia ingerir mais bebida alcoólica. A divulgação do evento no Facebook previa a disputa. Fonseca passou mal exatamente depois de participar da competição. Foi socorrido por colegas e já chegou morto ao pronto-socorro.
O evento tinha início previsto para as 15 horas. Uma hora depois, a Polícia Militar foi chamada para atender casos de "embriaguez em excesso".
Às 23 horas, a PM ainda apurava o caso. "Não temos informações completas. As demais vítimas entraram em estado de coma e o rapaz morreu", resumiu o sargento Benedito Aparecido Camargo, de 50 anos. Ele isentou a Unesp de responsabilidade e disse que ainda não era possível saber o total de repúblicas envolvidas no evento.
Unesp
A universidade divulgou nota oficial em que destaca que a festa ocorreu fora de suas dependências - "no câmpus, a bebida alcoólica é proibida" - e lamentou a morte do estudante. Informou ainda que proíbe trotes e destacou que distribui folhetos para novos alunos com essa informação.