O jovem Jhonata Aparecido Lopes Andrade, de 20 anos, que confessou ter matado uma garota de 6 anos em Nova Lima, na Grande BH, se apresentou à polícia nesta segunda-feira. Em depoimento, afirmou que o tiro foi acidental e que aconteceu enquanto ele limpava a arma. Ao ser apresentado à imprensa, o atirador estava com uma tatuagem no braço feita com caneta com o nome da vítima. Ele pediu perdão ao padrasto dela e se mostrou arrependido. A Polícia Civil vai continuar os trabalhos de investigação para determinar se o preso vai ser indiciado por homicídio doloso – quando há intenção de matar – ou culposo.
O jovem, que já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas e roubo, estava sendo procurado desde 22 de fevereiro, quando a garota foi baleada na cabeça. Jhonata fugiu da residência, onde morava de favor, e não foi mais visto. “Equipes da 1ª delegacia de Nova Lima estavam com uma operação muita intensa. Fomos em todos os endereços dele para poder localizado. Como o cerco estava se fechando, ele decidiu se entregar”, afirma a delegada Karina Resende, responsável pelo caso.
Na companhia de um advogado e familiares, Jhonata se apresentou à polícia por volta das 9h. Em depoimento, confessou ser o autor dos disparos, mas afirmou que foi acidental. “Disse que estava limpando a arma no quarto do padrasto da vítima com uma blusa velha. Enquanto fazia a ação, a menina chegou no cômodo e o revólver disparou”, explica a delegada.
Na versão do jovem, a arma estava enterrada no quintal da casa e por isso tinha que ser limpa. Também disse que iria mudar o local do esconderijo, porém, ainda será investigado se o revólver estava dentro do imóvel. “Ele afirmou que acha que o padrasto da menina sabe que ele tem uma arma. Talvez não quis falar para não responsabilizar o homem. Se for comprovado que o revólver estava dentro da residência, outras pessoas podem ser responsabilizadas”, disse Karina Resende.
A Polícia Civil descartou totalmente a participação de uma adolescente no crime. Uma menina de 16 anos se apresentou aos policiais um dia depois do crime informando que era a autora dos disparos. Porém, ao prestar esclarecimentos, disse que assumiu o crime para tentar livrar Jhonata. “A menina informo que estava apaixonada e queria livrá-lo. O jovem informou que não pediu para ela fazer isso. Ela poderá responder por ato infracional análogo a crime”, comentou a delegada.
Arrependimento
Enquanto a delegada apresentava os detalhes das investigações, um detalhe chamou a atenção em Jhonata. Em um dos braços, estava escrito a caneta o nome Yasmim, o mesmo da garota de seis anos. Ao ser questionado, o jovem se disse arrependido e afirmou ser uma homenagem a vítima. “Ele chegou a dizer que vai fazer a tatuagem definitiva com o nome da menina. Também pediu perdão para o padrasto dela e se mostrou arrependido”, conta Karina.
O jovem está preso temporariamente por 30 dias. O mesmo período que a delegada tem para concluir o inquérito. As investigações vão continuar para determinar o inciamento. O certo é que ele vai responder por homicídio, ou com intenção de matar, ou, caso se confirme o tiro acidental, sem intenção.
O jovem, que já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas e roubo, estava sendo procurado desde 22 de fevereiro, quando a garota foi baleada na cabeça. Jhonata fugiu da residência, onde morava de favor, e não foi mais visto. “Equipes da 1ª delegacia de Nova Lima estavam com uma operação muita intensa. Fomos em todos os endereços dele para poder localizado. Como o cerco estava se fechando, ele decidiu se entregar”, afirma a delegada Karina Resende, responsável pelo caso.
Na companhia de um advogado e familiares, Jhonata se apresentou à polícia por volta das 9h. Em depoimento, confessou ser o autor dos disparos, mas afirmou que foi acidental. “Disse que estava limpando a arma no quarto do padrasto da vítima com uma blusa velha. Enquanto fazia a ação, a menina chegou no cômodo e o revólver disparou”, explica a delegada.
Na versão do jovem, a arma estava enterrada no quintal da casa e por isso tinha que ser limpa. Também disse que iria mudar o local do esconderijo, porém, ainda será investigado se o revólver estava dentro do imóvel. “Ele afirmou que acha que o padrasto da menina sabe que ele tem uma arma. Talvez não quis falar para não responsabilizar o homem. Se for comprovado que o revólver estava dentro da residência, outras pessoas podem ser responsabilizadas”, disse Karina Resende.
A Polícia Civil descartou totalmente a participação de uma adolescente no crime. Uma menina de 16 anos se apresentou aos policiais um dia depois do crime informando que era a autora dos disparos. Porém, ao prestar esclarecimentos, disse que assumiu o crime para tentar livrar Jhonata. “A menina informo que estava apaixonada e queria livrá-lo. O jovem informou que não pediu para ela fazer isso. Ela poderá responder por ato infracional análogo a crime”, comentou a delegada.
Arrependimento
Enquanto a delegada apresentava os detalhes das investigações, um detalhe chamou a atenção em Jhonata. Em um dos braços, estava escrito a caneta o nome Yasmim, o mesmo da garota de seis anos. Ao ser questionado, o jovem se disse arrependido e afirmou ser uma homenagem a vítima. “Ele chegou a dizer que vai fazer a tatuagem definitiva com o nome da menina. Também pediu perdão para o padrasto dela e se mostrou arrependido”, conta Karina.
O jovem está preso temporariamente por 30 dias. O mesmo período que a delegada tem para concluir o inquérito. As investigações vão continuar para determinar o inciamento. O certo é que ele vai responder por homicídio, ou com intenção de matar, ou, caso se confirme o tiro acidental, sem intenção.