Jornal Estado de Minas

Tiroteio em estacionamento de drogaria no Cidade Nova deixa clientes e funcionários em pânico

Segundo a PM, um homem atirou várias vezes contra um carro parado no local, pensando que o alvo estava dentro do veículo.

Rodrigo Melo Thiago Lemos

Um tiroteio no estacionamento de uma drogaria na Avenida Cristiano Machado, no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte, deixou clientes e funcionários em pânico na noite desta quinta-feira.

Segundo a Polícia Militar(PM), um homem atirou várias vezes contra um veículo que estava no local, pensando que dentro dele estavam as pessoas que ele pretendia matar.


Ainda segundo a PM, por volta de 21h20, dois homens chegaram à drogaria em um Vectra. Eles entraram no local para comprar um curativo, já que um deles estava ferido. Pouco tempo depois, um outro homem chegou de carro ao comércio e disparou pelo menos 10 vezes contra o Vectra.

A PM acredita que o atirador pensava que a dupla que chegou no Vectra estivessem dentro do veículo. No entanto, de dentro da loja, junto com outros clientes, eles ouviram os disparos e se esconderam. Testemunhas disseram que houve correria e pânico entre as pessoas que estavam no local. 

Após atirar, o homem fugiu do local. Em seguida, a dupla que seria o alvo dos disparos também deixou o local, no veículo alvejado.

A perícia esteve na cena do crime e achou 10 cápsulas de pistola calibre 380.

Além do Vectra, os projéteis atingiram uma moto e um outro veículo estacionado na frente da drogaria.


Hipótese para o crime

 
A polícia acredita que os ocupantes do Vectra tenham se envolvido em um confronto anterior. Com um deles ferido, a dupla foi até a drogaria em busca de um curativo.  A PM fez rastreamentos e analisou imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os envolvidos. Até 23h40 a polícia não tinha mais detalhes sobre a ocorrência.


Correria


Segundo uma testemunha que estava no local, foram ouvidos por volta de 10 disparos. "Estava no balcão quando funcionários entraram assustados e fomos todos para os fundos da loja. Foi possível ver um homem entrar na loja ferido e, após os disparos, fugir. Quando saímos, o chão tinha marcas de sangue", conta.

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