Jornal Estado de Minas

Polícia descarta latrocínio em morte de adolescente em Viçosa

Pulseira de ouro encontrada no corpo de Gabriel Oliveira leva a polícia a acreditar que não houve roubo seguido de morte. Delegados que investiga o caso já ouviu pelo menos duas testemunhas.

Rafael Passos
Gabriel morreu depois de sair de uma calourada de alunos da UFV - Foto: Reprodução/Facebook
A Polícia Civil descartou a hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte - no assassinato de Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos. O adolescente foi morto na madrugada do último sábado em Viçosa, na Zona da Mata, depois de participar de uma colourada organizada por alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). De acordo com a polícia, por ora, a linha de investigação foi desconsiderada em razão de uma pulseira de ouro ter sido encontrada no braço direito do menor.

O telefone celular da vítima foi localizado nessa terça-feira, próximo à vala de um terreno da UFV onde estava o corpo de Gabriel. O local fica a poucos metros da BR-120.

Delegado Felipe Fonseca Peres, um dos responsáveis pelo caso, ouviu duas pessoas nessa terça-feira e, conforme a polícia, outros depoimentos não estão previstos para hoje.

Peres informou ainda que o corpo tinha um ferimento na parte de trás da cabeça, provavelmente de tiro, e marcas de violência. “Foi uma morte violenta, que não teve relação com consumo de álcool ou entorpecentes.
A análise preliminar mostra que o ferimento na cabeça é compatível com o de um projétil de arma de fogo. Vamos aguardar o laudo final para confirmar”, afirmou. Natural de Ponte Nova, Gabriel foi enterrado nessa terça, em Raul Soares, na Zona da Mata.

Com informações de Guilherme Paranaíba.