Nessa terça-feira, o Ministério Público de Minas Gerais expediu uma recomendação de soltura dos animais ao secretário municipal de Belo Horizonte e ao presidente da FZB-BH, comunicando irregularidades na manutenção das capivaras. Segundo o MPMG, o prazo para o confinamento das espécies expirou. Além disso, a taxa de mortandade e desaparecimento de animais mantidos nas dependências da FZB-Bh beira os 50%.
“As condições do cativeiro e o seu prolongamento podem levar à possibilidade de caracterização de conduta abusiva e ampliação dessa taxa”, segundo trecho que consta no documento. Esse fato levou o MPMG a abrir investigação criminal por maus-tratos.
Conforme o MPMG, além de soltar os animais imediatamente, a Fundação Zoo Botânica teria, ainda, que encaminhar documentos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) comprovando a destinação de outros 25 animais que estavam em cativeiro, com a adoção dos cuidados recomendados pelo órgão.