Jornal Estado de Minas

Policiamento é reforçado em Betim na região onde houve tiroteio em escola

Um homem morreu. A vice-diretora, uma professora, um aluno e um adolescente que estava na escola tentando uma vaga foram baleados na quinta-fiera

Andréa Silva Luana Cruz

Escola Estadual Senador Teotônio Vilela ficou sem aulas hoje por causa de tiroteio na quinta-feira - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O policiamento está reforçado na manhã desta sexta-feira no Bairro Jardim Teresópolis, em Betim, na Grande BH, depois do tiroteio que terminou com um morto e quatro feridos na Escola Estadual Senador Teotônio Vilela. Militares da 177ª Companhia do 33º Batalhão da Polícia Militar montaram um esquema de patrulhamento na região com atenção para pontos de concentração de pessoas que vão ao velório e enterro de Bruno Alves de Souza, de 20. A PM nega que haja toque de recolher no bairro, mas mantém operação especial.

As aulas de hoje foram suspensas na escola. Por volta de 11h30 de quinta-feira criminosos armados invadiram a instituição durante a saída de alunos e funcionários. Os bandidos abriram fogo no pátio em busca do alvo Bruno, que foi morto. A vice-diretora, uma professora, um aluno e um adolescente que estava na escola tentando uma vaga foram baleados, mas sem gravidade.

Os quatros baleados foram socorridos na Unidade de Atendimento Imediato (UAI) Teresópolis.

A vice-diretora e professora de português, A.P.S, de 44, foi baleada na perna esquerda. Já a professora de matemática A.F.D., de 42, só não sofreu perfuração no peito, porque, na hora do tiroteio, segurava um livro junto ao corpo que amorteceu o impacto, e sofreu apenas um hematoma. O aluno W.P.C.B., de 17, foi atingido em uma nádega, e o menor em busca da vaga G.R.S., de 16, tomou um tiro na perna.

Segundo o major José Sérgio Felício, da 177ª Cia. do 33º BPM, testemunhas contaram que oito rapazes conversavam perto de um ponto de ônibus perto da escola quando cinco pessoas armadas em três carros chegaram atirando. As vítimas correram para dentro da escola, que estavam com o portão aberto. O crime teria ligação com a guerra por disputa por pontos de tráfico de drogas.

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