“Foram dias de muita dor e sofrimento, pensei que iria morrer”, é desta forma que o trabalhador rural, Antônio Alves Camargo, 56 anos, começa a contar como foram os momentos em que ficou perdido no meio de uma mata em Pompéu, Região Central de Minas Gerais, após cair em um barranco com o seu cavalo. Com a queda, o homem sofreu uma fratura exposta na perna esquerda, e passou fome, sede e frio de sábado passado até a manhã dessa segunda. Antônio foi operado no Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde permanece internado.
Ele conta que reside em Belo Horizonte, mas que constantemente viaja ao interior do estado para trabalhar em propriedades rurais. Na última sexta-feira ele chegou a conversar por telefone com a esposa para informar que iria voltar para casa no sábado ou domingo. “Ele tem o costume de avisar pra gente quando vai viajar de volta. Porém, durante esses dias eu tive vários pesadelos com ele e cheguei a telefonar para a fazenda onde ele trabalhava, mas o telefone dava fora de área. Não comunicamos aos bombeiros e nem à PM porque ele havia dito que votaria durante o fim de semana”, diz Vilma Cardoso, 46, esposa de Antonio.
Sem celular, o trabalhador disse que no sábado saiu da fazenda com seu cavalo e que se perdeu na volta para casa. Perdido em uma estrada de terra, Antônio começou a vagar pelo pasto, até o momento em que o cavalo se desequilibrou e caiu em um barranco. Os dois se perderam um do outro, e a partir de então, o homem passou a viver momentos de dor e solidão.
“Estava sangrando muito e passei a fazer orações para que alguém me salvasse. Na manhã de domingo em comecei a me arrastar para tentar buscar socorro. Eu achei um córrego e mergulhei, porque a correnteza levava para uma outra fazenda da área. Quando cheguei mais próximo e saí da água voltei a sentir dores muito fortes e não consegui me locomover mais”, diz o Antônio.
Apenas na segunda-feira de manhã, o trabalhador conseguiu improvisar muletas com galhos de árvore e chegar até o curral da fazenda, onde os funcionários do local acionaram uma ambulância. Quando chegou ao pronto-socorro da cidade, ele pediu que comunicassem o acidente ao seu patrão e aos familiares.
O homem foi transferido para Sete Lagoas, onde foi operado e se recupera do trauma físico e psicológico que passou. Porém, dona Vilma pede ajuda para conseguir trazer o marido para Belo Horizonte, onde ficará mais perto de casa e da família. “O Hospital de Sete Lagoas não oferece alimentação e isso fica bem caro para nós. Conversei com a enfermeira e a previsão é de que ele fique internado mais 30 dias porque ele contraiu uma infecção no ferimento”, completa a esposa.
Ele conta que reside em Belo Horizonte, mas que constantemente viaja ao interior do estado para trabalhar em propriedades rurais. Na última sexta-feira ele chegou a conversar por telefone com a esposa para informar que iria voltar para casa no sábado ou domingo. “Ele tem o costume de avisar pra gente quando vai viajar de volta. Porém, durante esses dias eu tive vários pesadelos com ele e cheguei a telefonar para a fazenda onde ele trabalhava, mas o telefone dava fora de área. Não comunicamos aos bombeiros e nem à PM porque ele havia dito que votaria durante o fim de semana”, diz Vilma Cardoso, 46, esposa de Antonio.
Sem celular, o trabalhador disse que no sábado saiu da fazenda com seu cavalo e que se perdeu na volta para casa. Perdido em uma estrada de terra, Antônio começou a vagar pelo pasto, até o momento em que o cavalo se desequilibrou e caiu em um barranco. Os dois se perderam um do outro, e a partir de então, o homem passou a viver momentos de dor e solidão.
“Estava sangrando muito e passei a fazer orações para que alguém me salvasse. Na manhã de domingo em comecei a me arrastar para tentar buscar socorro. Eu achei um córrego e mergulhei, porque a correnteza levava para uma outra fazenda da área. Quando cheguei mais próximo e saí da água voltei a sentir dores muito fortes e não consegui me locomover mais”, diz o Antônio.
Apenas na segunda-feira de manhã, o trabalhador conseguiu improvisar muletas com galhos de árvore e chegar até o curral da fazenda, onde os funcionários do local acionaram uma ambulância. Quando chegou ao pronto-socorro da cidade, ele pediu que comunicassem o acidente ao seu patrão e aos familiares.
O homem foi transferido para Sete Lagoas, onde foi operado e se recupera do trauma físico e psicológico que passou. Porém, dona Vilma pede ajuda para conseguir trazer o marido para Belo Horizonte, onde ficará mais perto de casa e da família. “O Hospital de Sete Lagoas não oferece alimentação e isso fica bem caro para nós. Conversei com a enfermeira e a previsão é de que ele fique internado mais 30 dias porque ele contraiu uma infecção no ferimento”, completa a esposa.