“A fotografia é um ato solitário.
Desse conjunto fotografado por Freitas, 215 são espécies distintas. As imagens foram feitas, principalmente, no Parque Estadual Mata Seca, na cidade de Manga, mas há também registros no Parque Estadual Lagoa de Cajueiro, Parque Estadual Verde Grande, Reserva Biológica do Jaíba e Área de Proteção Ambiental Lajedão.
Segundo o fotógrafo, somente o Mata Seca tem cerca de 15,3 mil hectares, área que ele percorreu numa busca silenciosa por pássaros nunca registrados. “Para chegar a 100 espécies não foi tão difícil, mas a partir da centésima o desafio é muito grande. Tive que enfrentar matas ciliares, lagoas marginais e o desafio de fotografar perto de espelhos d’água que refletem”, conta.
“Não existe fotografia fácil e não tem fotografia que eu já fiz”, relata Freitas, que aprendeu a seguir silenciosamento cantos e rastros de aves dentro de matas fechadas em Minas. Entre os registros, um em especial é destacado pelo fotógrafo. O beija-flor de gravata verde, capturado por Freitas a 1.570 metros de distância das lentes na Campina do Maracujá, depois de 10 horas de caminhada na floresta. .