Alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira na porta do câmpus Pampulha. O grupo fechou parte da Avenida Presidente Antônio Carlos, no sentido bairro/Centro. O protesto é contra o corte de orçamento do governo federal e os impactos da falta de dinheiro na instituição de ensino.
A manifestação desta manhã é parte da do Dia Nacional de Luta da Educação. Na convocação para o protesto, os organizadores deixam o recado de que trabalhadores e estudantes “não vão pagar pela crise”. Em meio ao protesto, funcionários terceirizados anunciam uma greve geral. A Polícia Militar tomou a porta universidade e a mobilização dispersou rapidamente.
A crise na UFMG começou no fim do ano passado, quando a instituição sofreu um corte de R$ 30 milhões nos recursos previstos para os últimos meses de 2014, resultando na suspensão do pagamento de contas de água e luz e na demissão de funcionários terceirizados de segurança, portaria e limpeza.
Para agravar a situação, a exemplo das demais instituições federais, foi surpreendida no início deste ano com novo contingenciamento, imposto pelo Decreto 8.389: em vez de receber a cada mês a décima segunda parte da verba inicialmente prevista para o ano de 2015, cada órgão terá direito mensalmente, até a sanção da Lei de Diretrizes Orçamentária, a 1/18 do total anual, uma redução de 33% dos valores que seriam repassados.
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