Os corpos foram encontrados nos dias 6 e 7 de janeiro deste ano. O primeiro a ser encontrado foi Alfredo, visto por um funcionário do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG, antigo Cefet), que vistoriava a estação de abastecimento e sentiu o forte cheiro de material em decomposição. O corpo de Juan foi achado por um funcionário do parque, vinculado ao Instituto Estadual de Florestas (IEF).
A delegada vai encaminhar o inquérito policial à Justiça nesta quinta-feira com pedido de arquivamento do caso. De acordo com a Polícia Civil, a necropsia das vítimas, embora tenha sido limitada pela ação do tempo, já que os corpos se encontravam em avançado estado de putrefação, não localizou indícios de morte violenta.
Conforme a delegada, eles morreram durante a forte chuva do dia 9 de novembro de 2014, ocasião em que os irmãos chilenos foram vistos pela última vez.
A hipótese de que Alfredo e Juan pudessem ter sido vítimas de latrocínio, foi descartada com as provas periciais. A equipe coordenada pela delegada identificou pelo menos um suspeito, que atua com transporte clandestino de passageiros. Um minucioso monitoramento, além de outras evidências levantadas pelos investigadores, contatou que não houve envolvimento do homem na morte dos irmãos chilenos.
O em.com.br tentou contato com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) para saber ser o órgão foi comunicado sobre as mortes em decorrência da chuva, mas não conseguiu. .