Jornal Estado de Minas

Universitária que estava desaparecida é encontrada na Zona da Mata

Estudante do curso de veterinária de 21 anos saiu da república onde mora em Viçosa e não voltou. Mãe da jovem chegou a registrar um boletim de ocorrência

Rafael Passos Luana Cruz
Sumiço da universitária preocupou familiares e amigos dela - Foto: Facebook/Reprodução
Uma universitária de 21 anos que estava desaparecida há dois dias em Viçosa, na Zona da Mata, foi encontrada por policiais militares nesta quinta-feira, em Lima Duarte, na mesma região. Melina Nascimento França, aluna do curso de veterinária da Universidade Federal de Viçosa (UFV), está aparentemente bem de saúde e o delegado Edvin Otto Filho, responsável pelo caso, vai ouvir a jovem e os pais dela. Os familiares foram buscar a jovem e se comprometeram a levar Melina para a delegacia para esclarecimento dos fatos.

A universitária mora em uma república no Centro do município e, segundo relatos de amigas da estudante, ela saiu de casa na terça e não voltou. Preocupadas, as colegas da universitária avisaram a família sobre o desaparecimento.

Na tarde de quarta-feira, a mãe da jovem, Elza Nascimento de Jesus França, procurou a Polícia Militar (PM) e registrou um boletim de ocorrência. A mulher disse que conversou por telefone com a filha na terça e a universitária demonstrou um comportamento normal e não expressou nenhum problema.

De acordo com a PM, no quarto da jovem foi encontrada uma carta em tom de despedida que teria sido escrita por ela. No texto, Melina teria dito que está decepcionada com um rapaz e com os estudos.

A Polícia Civil entrou em contato com o homem citado na carta e ele confirmou que se relacionou com a estudante há uns meses. O rapaz informou ainda que os dois se encontraram no câmpus da UFV, no início de março, e depois não tiveram mais contato.


Duas pessoas ligaram para a Polícia Civil e disseram que a universitária passou pela cidade de Rio Pomba e por Conceição do Ibitipoca, distrito do município de Lima Duarte.

O delegado Edvin não tratou o caso como desaparecimento porque não houve indício de violência. Amigos e parentes da universitária chegaram a depor..