Servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) vão iniciar uma greve por tempo indeterminado na próxima segunda-feira. As atividades vão ser paralisadas nos hospitais João XXIII e Alberto Cavalcanti, e na Maternidade Odete Valadares. A categoria cobra um posicionamento da Fundação e do governo de Minas sobre reajuste salarial. Também denunciam problemas em unidades de saúde da rede.
Os servidores da Fhemig, composta por toda a categoria não médica, vão se concentrar na segunda-feira em frente ao Hospital João XXIII. De lá, devem seguir em passeata por ruas e avenidas de Belo Horizonte. Também não descartaram fechar rodovias. Faixas com palavras de ordem devem ser espalhadas pela capital mineira como forma de protesto.
A falta de estrutura em algumas unidades de saúde da Fhemig também será colocada em pauta. Segundo a Asthemg, faltam medicações, cadeiras de rodas e aparelhos estão fora de uso por estarem estragados, entre outras irregularidades. “Já tínhamos feito denúncias e o governo afirmou que avaliaria esta situação em três meses. O período já se passou e nada foi feito até hoje”, explica Martins.
Procurada pelo em.com.br, a Fhemig informou que marcou uma reunião com o sindicato dos servidores para o próximo dia 31 de março, onde serão discutidas as propostas e reivindicações da categoria. Até a data da reunião, os hospitais funcionam com o mínimo da escala.
Servidores do estado
Servidores da Saúde de Minas Gerais prometem uma paralisação na próxima terça-feira em todo o estado. A categoria vai se concentrar no pátio da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde discutirá as negociações com o governo. Não está descartada uma manifestação depois do encontro. Aumento salarial e redução da jornada de trabalho são alguns dos pontos que serão questionados.