Começou por volta de 9h15 o julgamento da médica Gabriela Ferreira da Costa, 31 anos, integrante do Bando da Degola, grupo acusado de matar os empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em um apartamento no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O júri havia sido adiado em outubro do ano passado porque o representante do Ministério Púbico, promotor Francisco Assis Santiago, alegou problemas de saúde.
Gabriela é julgada pelos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sessão de hoje acontece no 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, no Fórum Lafayette, presidida pelo juiz titular Glauco Eduardo Soares Fernandes. A médica é defendida pelos advogados José Arthur Di Spirito Kalil, Frederico Gomes de Almeida Horta e Raphael Silva Pires. Estão previstos depoimentos de uma testemunha de acusação e quatro de defesa. Seis mulheres e um homem integram o Conselho de Sentença.
A médica, apontada como gerente do Bando da Degola, está solta desde 6 de junho de 2010 depois de um habeas corpus que a tirou do Presídio São Joaquim de Bicas II. As investigações do crime contra os empresários complicam a situação de Gabriela. Embora a defesa da jovem sustente que todos os atos dela ocorreram sob ameaça e coerção, na lista de atividades da organização, a médica respondia pela emissão de receitas de medicamentos usados para dopar as vítimas, em alguns casos comprados por ela própria. Rayde e Fabiano foram extorquidos, mortos dentro do apartamento e, para dificultar a identificação, o grupo decapitou e retirou os dedos das vítimas.
As investigações apontam que Gabriela cuidava pessoalmente da administração das contas e do controle da movimentação financeira do grupo, assistindo ainda a várias sessões de tortura das vítimas.
Oito pessoas são acusadas de arquitetar o crime, sendo que cinco delas já foram condenadas. O primeiro a ser julgado, em dezembro de 2011, foi o ex-cabo da Polícia Militar (PM) Renato Mozer. Ele foi condenado a 59 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares, sentenciado pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sua pena foi de 44 anos de reclusão.
Frederico Flores, apontado como o líder do bando, sentou no banco dos réus em setembro de 2013. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, extorsão, formação de quadrilha, sequestro e cárcere privado. Mesmo assim, sua sentença foi a menor até agora. O ex-estudante de direito pegou 39 anos de prisão.
Em julho de 2014, o garçom norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio qualificado e formação quadrilha.
Em setembro do mesmo ano, o pastor Sidney Eduardo Beijamin foi condenado a três anos de reclusão em regime aberto por destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. O conselho de sentença absolveu o réu pelos crimes de duplo homicídio, extorsão e cárcere privado.
Mais julgamentos
Outro policial acusado de participar do crime, André Luiz Bartolomeu, teve o processo desmembrado, e o julgamento está marcado para 17 de junho de 2015. O advogado Luis Astolfo Sales Bruno teve a sessão de julgamento suspensa por uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde tramita um recurso especial em seu favor, e ainda não há data marcada para seu julgamento.
Gabriela é julgada pelos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sessão de hoje acontece no 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, no Fórum Lafayette, presidida pelo juiz titular Glauco Eduardo Soares Fernandes. A médica é defendida pelos advogados José Arthur Di Spirito Kalil, Frederico Gomes de Almeida Horta e Raphael Silva Pires. Estão previstos depoimentos de uma testemunha de acusação e quatro de defesa. Seis mulheres e um homem integram o Conselho de Sentença.
A médica, apontada como gerente do Bando da Degola, está solta desde 6 de junho de 2010 depois de um habeas corpus que a tirou do Presídio São Joaquim de Bicas II. As investigações do crime contra os empresários complicam a situação de Gabriela. Embora a defesa da jovem sustente que todos os atos dela ocorreram sob ameaça e coerção, na lista de atividades da organização, a médica respondia pela emissão de receitas de medicamentos usados para dopar as vítimas, em alguns casos comprados por ela própria. Rayde e Fabiano foram extorquidos, mortos dentro do apartamento e, para dificultar a identificação, o grupo decapitou e retirou os dedos das vítimas.
As investigações apontam que Gabriela cuidava pessoalmente da administração das contas e do controle da movimentação financeira do grupo, assistindo ainda a várias sessões de tortura das vítimas.
Oito pessoas são acusadas de arquitetar o crime, sendo que cinco delas já foram condenadas. O primeiro a ser julgado, em dezembro de 2011, foi o ex-cabo da Polícia Militar (PM) Renato Mozer. Ele foi condenado a 59 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares, sentenciado pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sua pena foi de 44 anos de reclusão.
Frederico Flores, apontado como o líder do bando, sentou no banco dos réus em setembro de 2013. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, extorsão, formação de quadrilha, sequestro e cárcere privado. Mesmo assim, sua sentença foi a menor até agora. O ex-estudante de direito pegou 39 anos de prisão.
Em julho de 2014, o garçom norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio qualificado e formação quadrilha.
Em setembro do mesmo ano, o pastor Sidney Eduardo Beijamin foi condenado a três anos de reclusão em regime aberto por destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. O conselho de sentença absolveu o réu pelos crimes de duplo homicídio, extorsão e cárcere privado.
Mais julgamentos
Outro policial acusado de participar do crime, André Luiz Bartolomeu, teve o processo desmembrado, e o julgamento está marcado para 17 de junho de 2015. O advogado Luis Astolfo Sales Bruno teve a sessão de julgamento suspensa por uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde tramita um recurso especial em seu favor, e ainda não há data marcada para seu julgamento.