Gabriela disse ao juiz que as primeiras transferências da contas das vítimas para a do bando foram feitas por um dos empresários, porém outras duas transações semelhantes às anteriores foram realizadas por ela.
A ré contou também para o meritíssimo que era vigiada e seguida por membros do grupo criminoso. Entretanto, ela não procurou a polícia porque o chefe da quadrilha, Frederico Flores, a convenceu que ele era influente e intocável.
Gabriela admitiu que sabia do seqüestro dos empresários, mas ela negou envolvimento nos crimes que responde. Ela, inclusive, reconheceu que viu um dos empresários amarrado.
Ao ser perguntada pelo promotor a respeito do envolvimento com Flores, medição rechaçou que tivesse relacionamento íntimo com o mandante dos crimes.
Durante ao interrogatório, a médica contou para o advogado de defesa que foi chamada para assistir às agressões contra as vítimas para ser intimidada, caso traísse o líder da quadrilha.
Atualmente, Gabriela Corrêa Ferreira da Costa mora e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro.