Mais de 3 mil pessoas fizeram parte de uma manifestação dos professores da rede estadual de educação que, após uma assembleia da categoria nesta terça-feira, realizaram uma passeata em protesto pelo reajuste salarial e outras medidas de valorização da carreira. As informações são da Guarda Municipal, Polícia Militar e Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), que rejeitou as medidas propostas pelo governo do estado nessa segunda-feira e marcou uma nova reunião dos servidores para o dia 29 de abril, com indicativo de greve. A unidade policial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde o ato teve início, fala em 500 manifestantes, segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Educação.
Os manifestantes caminharam da Praça da Assembleia até a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. Por onde passavam, as vias foram interditadas e o trânsito ficou congestionado por cerca de 30 minutos no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas.
A Secretaria de Estado de Educação informou, por meio de nota, que 77,15% das escolas estaduais funcionaram normalmente nesta terça-feira e mais de 94% dos professores da rede desenvolveram suas atividades nas unidades da rede estadual. Ainda conforme a secretaria, a paralisação desta terça-feira teve impacto em 22,85% das 3.654 escolas do Estado, sendo que 217 paralisaram totalmente as atividades e 618 paralisaram as atividades de forma parcial.
O Governo de Minas Gerais destacou que a valorização dos servidores é uma das prioridades da atual e o pagamento do piso salarial dos professores é um compromisso firmado pelo governador Fernando Pimentel.
Nessa segunda-feira, após a reunião do Grupo de Trabalho, criado pelo governo, com os representantes das entidades sindicais, foram apresentadas as novas propostas para a política remuneratória, reestruturação da carreira e avanços na gestão da educação