O corpo do aposentado Luiz Guimarães de Souza, de 77 anos, que morreu depois de ser agredido por um vigia de estacionamento na quarta-feira, foi enterrado ontem no Cemitério do Bonfim, na Região Noroeste de BH. Amigos e pessoas muito próximas a ele, que se consideravam parentes, prestaram a última homenagem ao homem que, nas palavras de todos, só sabia fazer o bem.
Luiz havia sido diagnosticado com um câncer de próstata em estágio avançado e sofria de incontinência urinária. Na quarta-feira, depois de procurar um posto de saúde no Bairro Nova Suíça, na Região Oeste, por não estar se sentindo bem, ele voltava para casa e entrou para urinar em um lote que abriga um estacionamento na Rua Marajó. Em seguida, foi abordado pelo vigia Anderson Vitor dos Santos, de 27 anos, e expulso. No boletim de ocorrência registrado por policiais militares, consta que o segurança admitiu ter dados socos e pontapés no aposentado e o jogado na rua. O atestado de óbito indicou traumatismo craniano.
Consternados pela trágica morte, amigos cobraram justiça. “Era ótima pessoa. Foi um ato covarde. Ele parou no caminho, entrou no estacionamento para se aliviar e o segurança partiu para cima”, disse um conhecido, que não quis se identificar. “Espero que esse monstro que fez isso com ele seja preso e fique na cadeia por muito tempo”, afirmou outra mulher.
Luiz morava sozinho e não tinha mulher e filhos, mas o trabalho ao longo de décadas fez com tivessem muitos amigos e pessoas que se consideravam praticamente parentes, como a professora Cristiane Bargas, sobrinha de coração.
Ela revelou a indignação das pessoas pela brutalidade do agressor, que foi detido pela PM e liberado pela Polícia Civil. “A alegação é de que não havia provas contundentes para mantê-lo preso. Um advogado que frequenta a igreja que ele frequentava disse que vai acompanhar o caso”, informou Cristiane. Tomada pelas lágrimas, ela disse que Luiz era incapaz de ferir alguém. Ele tinha sido diagnosticado com um câncer de próstata há cerca de 20 dias, mas ainda não estava ciente e seria informado nos próximos dias. “Ele era um faz-tudo, que trabalhava para os amigos. Homem de hábitos simples e conhecido de todos no Bairro Nova Suíça, onde morava. Ensinou a bondade para as pessoas que conheceu”, completa.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, em um primeiro momento não houve convicção quanto à ocorrência de um crime de homicídio, mesmo com a declaração do acusado aos militares de que bateu no idoso. Por causa dessa conclusão inicial, Anderson foi solto. As investigações devem começar segunda-feira.
Luiz havia sido diagnosticado com um câncer de próstata em estágio avançado e sofria de incontinência urinária. Na quarta-feira, depois de procurar um posto de saúde no Bairro Nova Suíça, na Região Oeste, por não estar se sentindo bem, ele voltava para casa e entrou para urinar em um lote que abriga um estacionamento na Rua Marajó. Em seguida, foi abordado pelo vigia Anderson Vitor dos Santos, de 27 anos, e expulso. No boletim de ocorrência registrado por policiais militares, consta que o segurança admitiu ter dados socos e pontapés no aposentado e o jogado na rua. O atestado de óbito indicou traumatismo craniano.
Consternados pela trágica morte, amigos cobraram justiça. “Era ótima pessoa. Foi um ato covarde. Ele parou no caminho, entrou no estacionamento para se aliviar e o segurança partiu para cima”, disse um conhecido, que não quis se identificar. “Espero que esse monstro que fez isso com ele seja preso e fique na cadeia por muito tempo”, afirmou outra mulher.
Luiz morava sozinho e não tinha mulher e filhos, mas o trabalho ao longo de décadas fez com tivessem muitos amigos e pessoas que se consideravam praticamente parentes, como a professora Cristiane Bargas, sobrinha de coração.
Ela revelou a indignação das pessoas pela brutalidade do agressor, que foi detido pela PM e liberado pela Polícia Civil. “A alegação é de que não havia provas contundentes para mantê-lo preso. Um advogado que frequenta a igreja que ele frequentava disse que vai acompanhar o caso”, informou Cristiane. Tomada pelas lágrimas, ela disse que Luiz era incapaz de ferir alguém. Ele tinha sido diagnosticado com um câncer de próstata há cerca de 20 dias, mas ainda não estava ciente e seria informado nos próximos dias. “Ele era um faz-tudo, que trabalhava para os amigos. Homem de hábitos simples e conhecido de todos no Bairro Nova Suíça, onde morava. Ensinou a bondade para as pessoas que conheceu”, completa.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, em um primeiro momento não houve convicção quanto à ocorrência de um crime de homicídio, mesmo com a declaração do acusado aos militares de que bateu no idoso. Por causa dessa conclusão inicial, Anderson foi solto. As investigações devem começar segunda-feira.