O religioso ressaltou que o domingo de Páscoa é tempo de debruçar sobre Cristo e analisar seu caminho, sua paixão e sua morte. Porém, mais importante ainda é saber que ele ressuscitou. “A vigília pascal é a grande celebração dessa vitória da vida sobre a morte. E para nós, que vivemos em um mundo com grandes marcas de morte, de violência e de negação da vida, celebrar a Páscoa é apostar na vida. E apostar na vida não apenas com um projeto pessoal humano, mas com a força de Deus e com a força do seu amor. Por isso, temos que vivenciar de uma maneira muito profunda o tempo da Páscoa”, afirmou o arcebispo.
Ao comentar o andamento das obras da futura Catedral Cristo Rei, que comportará 5 mil pessoas sentadas na parte interna e 20 mil na praça externa em grandes eventos, Dom Walmor lembrou que o momento é de crise econômica, o que pode afetar o andamento da obra, já que as doações dos fiéis representam a principal fonte de recursos do novo templo.
ESPERANÇA A dona de casa Luzia Justino, 59 anos, mora emVenda Nova e está empolgada com a construção da nova catedral perto de casa. Ela acredita que celebrar o domingo de Páscoa é dar um sinal de fé, dia que Jesus ressuscitou. “A gente tem que usar muito essa fé para consertar as coisas difíceis, como a matança, os roubos, as drogas e principalmente os políticos ladrões que agem pensando apenas nos próprios interesses”, desabafa. Já a empregada doméstica Cecília Cândida dos Santos, de 55, considera a Páscoa o marco do início da fé dos cristãos. “O renascimento de Jesus é o que nos faz acreditar que as coisas boas podem acontecer em nossa vida e na vida do próximo”, diz ela.
O aposentado Jorge Antônio Rodrigues, 49, crê que o dia de encerramento da semana santa serve para exercitar a reflexão. “Comemorar a ressurreição de Cristo nos ensina que temos que saber viver melhor e principalmente ter boa convivência com nossos irmãos e nossa família”, afirma. Para a comerciante Marilene Lopes Barros, de 57, o domingo de Páscoa é um marco de renovação. “Temos que procurar renovar tudo aquilo que fizemos de errado e com isso nos tornarmos mais humanos”, diz. Mas ela espera que esse sentimento não fique restrito apenas a uma data específica e não seja esquecido nos demais períodos do ano. “A atual configuração da sociedade está nos deixando muito intolerantes, por isso, temos que nos sensibilizar para adotar as práticas da semana santa ao longo de todos os dias, tornando melhor a nossa vida e a vida dos outros”, completa..